O que parecia ser apenas mais um divórcio no mundo das celebridades se transformou em um dos maiores escândalos familiares e financeiros do entretenimento brasileiro. Na manhã desta terça-feira, 29 de julho de 2025, o jornalista Léo Dias expôs uma trama milionária envolvendo Zé Felipe, Virgínia Fonseca e o patriarca sertanejo Leonardo — revelações que abalaram a imagem de uma das famílias mais queridas do país.

Segundo o colunista, Zé Felipe teria mantido um acordo financeiro bilionário em segredo absoluto até mesmo do próprio pai. O contrato envolvia a empresa de Virgínia, a influente WiPink, e previa a transferência de quotas no valor de até R$ 5 milhões, além de cláusulas de confidencialidade que impediam qualquer menção ou acesso por parte de Leonardo. Tudo isso foi descoberto apenas após o anúncio do divórcio, em maio deste ano, depois de cinco anos de casamento e três filhos.

Leonardo, visivelmente abalado, revelou em entrevista à CNN que se sentiu traído. “Não sabia de absolutamente nada desse contrato”, declarou o cantor, acrescentando que a confiança na nora e no filho foi profundamente abalada. O sentimento de exclusão pegou em cheio aquele que sempre pregou a união familiar como prioridade máxima.

A bomba estourou quando documentos internos da WiPink chegaram às mãos de Léo Dias, incluindo planilhas financeiras, contratos de patrocinadores como Santander e Samsung, e um NDA (acordo de confidencialidade) assinado por Zé Felipe sem passar pela assessoria do pai. Os valores das campanhas ultrapassavam, segundo especialistas, em até 40% o faturamento anual do cantor com shows.

A crise escalou rápido. Após a live reveladora do colunista, a internet entrou em ebulição. Houve quem sugerisse que Zé Felipe teria sido manipulado por Virgínia; outros apontaram conveniência estratégica. O próprio cantor entrou na Justiça no fim de julho, pedindo o bloqueio imediato de 50% de todos os bens e contas da ex-esposa. O valor estimado do patrimônio listado ultrapassa R$ 200 milhões — incluindo mansões, jatinhos de luxo, quotas societárias e até patentes de produtos.

Do lado de Virgínia, a resposta veio em tom de indignação. Em seus stories no Instagram, a influenciadora acusou Léo Dias de sensacionalismo, negou irregularidades e afirmou que tudo havia passado pelo jurídico. Mas nem isso impediu que grandes patrocinadores suspendessem campanhas ou solicitassem revisão de cláusulas contratuais. Um dos mais impactantes foi o rompimento com a plataforma Esportes da Sorte, que custou uma multa de R$ 30 milhões.

A disputa jurídica ficou ainda mais acirrada com o pedido de bloqueio dos bens de Virgínia. Aviões particulares, propriedades em Goiânia, São Paulo e Mangaratiba, além de veículos de luxo e participações societárias, podem ficar congelados por até seis meses — caso a liminar seja deferida.

Nos bastidores, enquanto as ações tramitam, o veterano Leonardo tenta apagar o incêndio. Fontes próximas afirmam que ele propôs uma reunião de reconciliação supervisionada por um mediador externo, com o objetivo de preservar a imagem da família e buscar um acordo entre as partes. Mas a desconfiança mútua, aliada ao alto valor envolvido, pode tornar essa missão quase impossível.

A situação é delicada. Enquanto Virgínia tenta manter a credibilidade da WiPink e o engajamento nas redes, a pressão judicial e corporativa cresce. Com mais de 70 mil reclamações no Reclame Aqui e a rejeição pública aumentando, especialistas alertam: o que antes era exemplo de sucesso pode se transformar em um caso emblemático de desgaste de imagem, disputas judiciais e queda de império.

A pergunta que fica no ar é: por que Zé Felipe, conhecido por sua relação próxima com o pai, decidiu omitir tamanha movimentação financeira? E até que ponto Virgínia estava ciente de todas as implicações jurídicas e familiares ao firmar tais contratos?

Enquanto aguardamos os próximos capítulos, uma coisa é certa: essa novela está longe do fim — e promete mais reviravoltas do que qualquer roteiro de ficção.