A influenciadora Bruna Biancardi, mãe de Mavi — filha de Neymar —, tomou uma atitude firme e pública após descobrir ataques racistas direcionados à sua filha nas redes sociais. Indignada com os comentários ofensivos feitos por uma conta falsa no Instagram, Bruna recorreu aos seus seguidores e decidiu expor o perfil responsável.

“Precisamos da ajuda de vocês”, escreveu ela em seus stories, mostrando prints das mensagens de ódio direcionadas a Mavi. “Eu já havia dito que exporia perfis que fizessem comentários racistas ou ofensivos contra crianças. Certo? Então vamos começar por este fake aqui”, continuou, em tom direto e combativo.

Segundo Bruna, toda a situação já foi encaminhada para sua equipe jurídica. “Obviamente, já enviei tudo para os meus advogados. Mas, enquanto isso, podemos ajudar a remover esse perfil com nossas denúncias. Por favor, denunciem”, pediu, mobilizando milhares de seguidores para agir contra o abuso virtual.

A resposta veio rápida: poucas horas depois, Bruna atualizou seu Instagram com uma mensagem de alívio e gratidão. “Um perfil derrubado. Menos um racista por hoje. Obrigada, time”, escreveu, deixando claro que não pretende tolerar ataques à sua filha — ou a qualquer criança — sem reagir.

Mas, infelizmente, Mavi não é a única filha de Neymar a sofrer esse tipo de violência. Também neste mês de fevereiro, Amanda Kimberle — mãe de Helena, terceira filha do jogador — usou o antigo Twitter (atual X) para relatar sua própria batalha contra um perfil anônimo que tem perseguido e difamado sua filha repetidamente.

“Estou exausta, completamente cansada dos ataques que a Helena vem sofrendo desse perfil. Eu denuncio, a pessoa derruba a conta e cria outra com o mesmo conteúdo e difamações”, desabafou Amanda, visivelmente abalada. A dor se torna ainda mais intensa quando se trata de uma criança indefesa sendo alvo de discursos de ódio.

A influenciadora reforçou que está disposta a suportar críticas pessoais, mas não aceitará que sua filha seja exposta a esse tipo de agressão. “Quer me atacar? Ok, eu aguento. Mas minha filha, não. Não consigo expressar em palavras a dor que senti ao ver as imagens distorcidas que essa pessoa fez da minha filha”, desabafou.

O caso ganhou grande repercussão, e o apoio nas redes sociais foi imediato. Milhares de seguidores se mobilizaram para denunciar os perfis, exigindo punições mais duras para esse tipo de crime virtual. O episódio reacende uma discussão importante: até quando redes sociais permitirão que perfis falsos espalhem ódio impunemente, especialmente contra crianças?

Tanto Bruna quanto Amanda deixaram claro que não irão se calar diante desses ataques. Elas se posicionam com coragem e firmeza, e seu exemplo fortalece outras mães que passam por situações semelhantes, mas muitas vezes sentem medo ou vergonha de denunciar.

Os episódios também expõem a fragilidade dos mecanismos de proteção das plataformas digitais. Ainda que contas possam ser derrubadas, muitas vezes basta poucos minutos para que novas sejam criadas, repetindo os mesmos ataques. É um ciclo cruel e perverso que exige respostas mais eficazes — tanto da justiça quanto das empresas responsáveis pelas redes sociais.

Enquanto isso, figuras públicas como Bruna e Amanda seguem usando sua visibilidade para proteger seus filhos e alertar outras famílias. Mais do que buscar justiça, elas estão lutando para que crianças cresçam longe da violência virtual — um ambiente que deveria ser seguro para todos.

O posicionamento firme de ambas as mães demonstra que, diante da intolerância, o silêncio não é mais uma opção. A coragem de denunciar publicamente os agressores é uma forma de resistência — e um passo fundamental para conscientizar a sociedade sobre os limites do que é aceitável.

O recado está dado: mães não irão mais tolerar que suas crianças sejam alvos de ódio gratuito. A luta por respeito, empatia e justiça continua, e cada denúncia feita é um avanço na direção de um ambiente digital mais seguro.