Bruna Biancardi quebrou o silêncio mais uma vez. Em uma sequência de vídeos publicados nos Stories, a influenciadora digital falou abertamente sobre o cansaço emocional que vem sentindo ao lidar com as críticas, julgamentos e a pressão constante das redes sociais. Com voz firme, mas visivelmente afetada, ela confessou que tem cada vez menos vontade de compartilhar sua vida — mas ainda o faz por se tratar do seu trabalho.

“Quem paga minhas contas sou eu”, disse Bruna, rebatendo o discurso frequente de que ela vive às custas do ex-companheiro, Neymar. Ela reforçou que, embora tenha uma rotina mais flexível, seu trabalho exige empenho e entrega, como qualquer outro. “Se eu quiser tomar sol às três da tarde, é um direito meu. Eu tenho obrigações, sim, mas também administro meus horários”, afirmou.

Esse desabafo parece ter sido a gota d’água após meses sendo o centro de comentários maldosos, suposições e piadas — especialmente depois da polêmica envolvendo a traição de Neymar, enquanto Bruna estava grávida da filha do casal, Mavie.

A exposição de Bruna, de fato, nunca foi exatamente por escolha. Desde que seu relacionamento com Neymar ganhou visibilidade, ela foi automaticamente colocada sob os holofotes — e, pior, sob os julgamentos da internet. Ganhou seguidores, sim, mas também uma enxurrada de palpites sobre sua vida pessoal, seu corpo, suas decisões e, agora, sua maternidade.

Não bastasse isso, os boatos de que o relacionamento com Neymar já teria acabado voltaram com força. Desde que o jogador retornou ao Brasil sem a companhia dela, e ela foi vista em Paris fazendo compras sozinha, o público especula sobre uma possível separação definitiva. Os rumores aumentaram após Bruna anunciar que está preparando o quarto de Mavie na casa dos pais — o que muitos interpretaram como um sinal de que ela seguirá como mãe solo.

Bruna, no entanto, ainda não confirmou nada sobre o status da relação. Mas o fato é que a dúvida permanece no ar: estaria ela se preparando para criar a filha sem a presença ativa do pai?

Entre críticas e especulações, o que chama a atenção é como o público insiste em reduzir Bruna à “namorada do Neymar”. Um rótulo machista que a desumaniza e ignora sua trajetória, suas escolhas e, agora, sua jornada como mãe.

O caso de Bruna escancara uma ferida antiga: a facilidade com que mulheres são julgadas e cobradas, enquanto homens — mesmo após traições públicas e atitudes questionáveis — seguem blindados pelo prestígio. A traição de Neymar gerou comoção, mas Bruna é quem continua a pagar o preço emocional.

Pessoas próximas comentam que ela tem buscado se proteger cada vez mais, inclusive avaliando desativar temporariamente suas redes sociais. E, sinceramente, quem pode culpá-la?

A gravidez por si só já é um momento de extrema sensibilidade física e emocional. Ser alvo constante de ataques virtuais e ainda ter sua dignidade colocada em dúvida por decisões que cabem apenas a ela torna tudo ainda mais desgastante.

Em meio a tudo isso, Bruna segue firme, tentando preservar sua sanidade enquanto se prepara para a chegada da filha. Se a maternidade já exige força, imagina quando se vive sob o microscópio de uma internet cruel?

O recado de Bruna, no fim das contas, vai muito além de defender o trabalho de influenciadora. É um pedido de respeito. Um lembrete de que, por trás das postagens, existe uma mulher real — com sentimentos, dores, medos e, sobretudo, direito à privacidade.

Talvez, como muitos disseram, ela tenha escolhido estar com Neymar. Mas ninguém escolhe ser constantemente desrespeitada. E ninguém deveria precisar justificar sua existência para provar que é digna de empatia.