Davi Lucca, filho de Neymar, voltou a ser o centro das atenções nas redes sociais — e não foi por causa do pai famoso, nem por nenhum escândalo. Desta vez, o garoto de 12 anos foi alvo de comentários após surgir com um novo visual que dividiu opiniões e provocou uma enxurrada de reações online.

A mudança, que inicialmente parecia inofensiva e comum para alguém da sua idade, rapidamente ganhou proporções maiores do que se esperava. Davi apareceu com um novo corte de cabelo e um estilo considerado mais “ousado” por alguns internautas. Bastou isso para que uma onda de críticas, comentários e julgamentos tomasse conta das redes sociais.

Muitos usuários alegaram que o visual era “desnecessário” ou “muito adulto” para alguém tão jovem. Outros chegaram a comparar o novo estilo com o de influenciadores e artistas adultos, insinuando que Davi estaria tentando “chamar atenção” ou “crescer rápido demais”.

Mas como era de se esperar, a defesa também veio com força. Diversos fãs de Neymar e admiradores da família saíram em defesa do menino, lembrando que ele está apenas vivendo sua infância, experimentando e se descobrindo — como qualquer criança da sua idade.

“Ele só mudou o cabelo, gente. Deixem o menino em paz”, escreveu uma internauta.
“Todo mundo já teve uma fase em que quis mudar o visual. É parte da adolescência. Por que com ele seria diferente?”, disse outro comentário que recebeu milhares de curtidas.

A polêmica abriu espaço para uma discussão maior: até que ponto as redes sociais têm o direito de opinar sobre as escolhas pessoais de uma criança — ainda mais quando ela está apenas expressando sua individualidade?

Davi Lucca, que sempre teve sua imagem muito exposta desde o nascimento por ser filho de um dos maiores nomes do futebol mundial, vive uma realidade diferente da maioria das crianças. Desde cedo, sua aparência, atitudes e até preferências são analisadas por milhões de pessoas ao redor do mundo. E agora, essa nova mudança no visual trouxe à tona o peso de crescer sob os olhos atentos (e muitas vezes impiedosos) da internet.

O que chama atenção é que, em nenhum momento, Davi se pronunciou sobre as críticas — nem precisava. Quem se posicionou discretamente foi Neymar, que curtiu uma publicação que defendia o filho e exaltava a liberdade de expressão individual. Essa simples atitude do jogador foi interpretada por muitos como um sinal claro de apoio à decisão do garoto de mudar o visual.

Ao longo dos anos, Neymar sempre mostrou ser um pai presente e protetor com Davi, dividindo momentos íntimos com o filho em suas redes sociais, apoiando-o em tudo e deixando claro o orgulho que sente. A ligação entre os dois vai muito além do sangue — é uma amizade visível, construída com afeto e respeito.

Davi, por sua vez, também mostra ter herdado do pai não só o carisma, mas também a coragem de se mostrar como é, sem medo das críticas. O novo visual pode ser só uma fase ou o início de um estilo próprio, mas o que realmente importa é que ele esteja feliz e confortável com quem é.

Esse episódio serviu como um lembrete incômodo sobre como a sociedade, especialmente nas redes, ainda se sente à vontade para julgar e cobrar comportamentos — até mesmo de crianças. E pior: usando a justificativa de “preocupação” ou “opinião”, esquecem que do outro lado há um ser humano em formação, com sentimentos e inseguranças como qualquer um.

Ao final, fica a pergunta: por que tanta gente se incomoda com a liberdade dos outros, principalmente quando essa liberdade não machuca ninguém? E o mais importante: até quando as redes sociais vão seguir cobrando posturas “adultas” de quem ainda está aprendendo a viver?

O caso de Davi Lucca pode parecer pequeno, mas toca em temas grandes — como a exposição precoce de filhos de celebridades, os limites do julgamento online e a necessidade urgente de mais empatia, principalmente quando se trata de crianças.

Enquanto isso, Davi segue sua vida, crescendo, se descobrindo e, como qualquer menino da sua idade, testando quem é e quem quer ser. E talvez, no fim das contas, isso seja exatamente o que incomoda tanta gente: ver uma criança sendo livre em um mundo onde muitos adultos ainda vivem aprisionados pela opinião alheia.