Se você piscou, perdeu. A última semana em A Fazenda 17 foi um verdadeiro campo de batalha e teve de tudo: brigas por comida, café sumido, água da chaleira e até ataques pessoais que deixaram a sede de pernas pro ar. No centro do furacão? Ioná. A peoa parece ter abraçado o papel de “vilã debochada” da edição e entrou em rota de colisão com praticamente todo mundo na casa. Do jeito que a coisa vai, ela pode ganhar um troféu só pelas tretas.

Tudo começou com o clima já pesado após Dudu Camargo vencer pela segunda vez a Prova do Fazendeiro. Durante a distribuição das tarefas, Ioná e Michele Barros bateram de frente — e não foi pouco. O estopim? Comida. Michele, que já vinha sendo criticada por controlar quem come o quê, virou alvo direto de Ioná, que não poupou palavras: chamou a atitude de “feia” e disse que Michele parecia mais uma “guardiã da geladeira” do que jogadora.

O barraco foi intenso. Ioná acusou Michele de negar comida para Dudu e afirmou que uma mulher inteligente como ela estava se rebaixando ao papel de “cozinheira do macho”. O público se dividiu: de um lado, quem acha que Michele exagera no controle alimentar; de outro, quem vê Ioná apenas tentando manipular e desestabilizar os colegas com provocações baratas.

Mas a sede mal teve tempo de respirar. Ioná seguiu firme no propósito de ser o centro das discussões e, logo depois, se estranhou com Ryane. A briga foi daquelas — troca de farpas, insultos e acusações de que a rival teria entrado no reality apenas para limpar a própria imagem. A discussão escalou a um nível tão pessoal que até a aparência física foi usada como munição. Baixaria? Com certeza. E o Brasil assistindo tudo com a pipoca na mão.

E não parou por aí. A manhã seguinte já começou com gritos por conta… do café da manhã. Ioná queria usar a água que Nizan estava aquecendo, e a discussão virou outra confusão generalizada. Troca de ofensas, prato arrancado da mão, e o já clássico “pateta” ecoando pela casa. A tensão entre os peões é tanta que qualquer faísca vira incêndio. E Ioná parece saber disso melhor que ninguém.

Na sequência, foi a vez de Martina entrar na linha de fogo. Ioná perdeu o controle porque seu café “sumiu”. Resultado: mais gritaria, acusação de roubo de café e uma guerra fria instalada na cozinha. Martina, que vinha tentando evitar o confronto, foi obrigada a responder — mas Ioná estava disposta a ir até o fim. “Eu quero ver alguém tirar o prato da minha mão!”, gritou, enquanto se exaltava sobre sua perda de peso e o estresse constante.

Se tem uma coisa que Ioná domina, é a arte de provocar. E ela não mede esforços para isso. Chegou até a aconselhar Gabi Spanic a parar de ajudar na casa. “Você não é empregada de ninguém aqui, não”, disse, incentivando a venezuelana a deixar a sede virar um caos. E mais uma vez, o público se dividiu: para alguns, Ioná está apenas jogando. Para outros, ela passou dos limites e está beirando a antipatia total.

O ápice da confusão veio quando a própria Ioná passou a ser acusada de não colaborar em nada. Não ajuda com tarefas, não lava louça, não cozinha e, mesmo assim, exige sua parte e ainda causa briga por cima. Durante um momento tenso com Fernando, ela chegou a tirar satisfação sobre comida feita para “outra turma” e, como sempre, soltou farpas enquanto o restante dos peões tentava manter a paz.

É claro que tudo isso tem um motivo: audiência. E A Fazenda 17 conseguiu reacender o fogo no feno com essa sequência de brigas que não deixam ninguém entediado. A Ioná se transformou em peça-chave da edição. Não pela estratégia ou pelo carisma, mas pelo barraco. E numa casa onde todos parecem prontos a explodir, ela é a faísca perfeita.

Fica a dúvida: até onde Ioná vai conseguir sustentar esse personagem sem virar alvo de eliminação? O público adora um vilão que entrega entretenimento, mas também sabe a hora de dizer basta. Por enquanto, ela ainda tem espaço — mas a linha entre o destaque e o cancelamento é bem tênue.

E com esse ritmo, dá pra apostar: semana que vem tem mais barraco. Porque em A Fazenda, o café pode até esfriar… mas o clima nunca.