Maria Alice tem apenas quatro anos, mas o que ela carrega no coração vai além da compreensão comum. A filha de Zé Felipe e neta de Leonardo protagonizou um dos momentos mais tocantes do ano ao se encontrar com Frei Gilson — um encontro que não foi apenas emocionante, mas que revelou a força da fé pura e infantil.

Desde muito pequena, Maria Alice surpreende a família com declarações singelas e profundas: ela diz ver anjos, conversar com Jesus e até falar com o tio Leandro, irmão falecido de seu avô Leonardo. Para muitos, pode parecer apenas fruto da imaginação infantil. Mas a forma como ela fala — com serenidade, convicção e brilho no olhar — faz com que até os mais céticos parem para ouvir.

Foi diante dessa pureza que Zé Felipe, tomado por um misto de dúvida, curiosidade e preocupação paterna, decidiu levar a filha para um encontro com Frei Gilson. Não era apenas uma visita. Era uma tentativa de compreender algo que ultrapassava a lógica e se aproximava do espiritual. Ao lado da avó, Poliana Rocha, que sempre oferece apoio incondicional à família, Zé Felipe partiu em busca de respostas.

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Ao contrário do que muitos imaginavam, Maria Alice não demonstrou nervosismo. Ela parecia saber, com a naturalidade que só uma criança tem, que aquele momento tinha um propósito. Disse que queria contar tudo o que Jesus lhe dizia ao Frei — e foi exatamente isso que fez.

Frei Gilson, conhecido por sua espiritualidade profunda e olhar acolhedor, a recebeu com serenidade. Ouviu cada palavra com respeito, sem pressa e sem julgamentos. Quando perguntou a ela se era verdade que conversava com Jesus, a menina respondeu com firmeza: “Sim, Ele me ama muito. Eu vejo os anjinhos d’Ele. Eles brilham. O céu tem cheiro de flor.”

O impacto dessas palavras foi imediato. Não pela fantasia, mas pela forma com que foram ditas — com leveza e, ao mesmo tempo, com uma força que paralisou todos ao redor. O silêncio que se fez na sala dizia mais do que qualquer emoção expressa. Era como se, por alguns instantes, todos estivessem diante de algo sagrado.

Mas o momento mais marcante ainda estava por vir.

Antes de encerrar a conversa, Maria Alice olhou para Frei Gilson e disse, com uma calma que não se ensaia: “O Senhor é muito amado, Frei. Jesus me disse que conhece o senhor e te abençoa.”

As palavras ecoaram como um sopro divino. Frei Gilson, emocionado, segurou as lágrimas. Zé Felipe, ao lado, já não conseguia conter as suas. E Poliana, em silêncio, apertava as mãos em sinal de gratidão.

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Para aquele Frei, acostumado com orações, confissões e desafios espirituais, ali estava algo único: a manifestação da fé pura, sem filtros, sem vaidade, sem dúvidas. Ele afirmou que nunca havia sentido algo tão intenso vindo de uma criança e reconheceu que a espiritualidade de Maria Alice era um presente, não só para a família, mas para todos que pudessem ouvi-la.

O encontro não ficou só naquele momento. Ele repercutiu dentro de casa, especialmente quando Zé Felipe compartilhou tudo com seu pai, o cantor Leonardo. Ao ouvir sobre as visões da neta, Leonardo foi tomado por uma emoção tão profunda que mal conseguiu falar. As menções ao tio Leandro — falecido e muito querido — o fizeram chorar. Era como se, de alguma forma, aquela menina tivesse a chave para reconectar o passado com o presente, o visível com o invisível, a dor com a esperança.

Para a família, aquele encontro foi um divisor de águas. Maria Alice não era mais apenas a garotinha falante da casa — ela se tornou um canal de luz, capaz de tocar corações calejados pela rotina e pela incredulidade. Zé Felipe, como pai, entendeu que o papel dele não era duvidar, mas proteger e aprender com a fé da filha. Poliana sentiu-se abençoada por testemunhar tamanha pureza. E Leonardo enxergou naquele momento um renascimento espiritual.

Mais do que um relato emocionante, a história de Maria Alice é um lembrete poderoso: a fé não precisa ser grandiosa ou espetaculosa. Às vezes, ela vem nos gestos simples, nas palavras inocentes, na voz de uma criança que ainda vê o mundo com os olhos abertos para o divino.

E, talvez, seja justamente essa pureza que esteja faltando no mundo dos adultos — tão cheio de pressa, dúvidas e desconfianças. Maria Alice, com sua leveza e força, mostrou que é possível voltar a acreditar. Basta ouvir com o coração.