O que era para ser uma viagem de férias comum se transformou num mergulho profundo na alma. Lucas Guimarães, sempre conhecido pelo bom humor, pela alegria contagiante e por sua energia nas redes sociais, resolveu se despir das aparências. Na viagem para a Grécia, ele não apenas explorou lugares paradisíacos — ele enfrentou seus próprios medos, inseguranças e mágoas.

LUCAS CRIES WHEN HE SEEING CARLINHOS WITH ANOTHER MAN IN MILAGRES - YouTube

Em uma série de vídeos emocionantes postados nos stories e nos bastidores da viagem, Lucas chorou, refletiu, agradeceu, e principalmente… se permitiu ser humano.

Aqueles primeiros dias longe de casa, segundo ele, foram os mais difíceis. “Me cobrei muito, me julguei demais. Não queria sair, não queria ir para festas, com medo do que poderiam dizer de mim, com medo de mim mesmo”, confessou com a voz embargada.

Era o início de um processo que ele mesmo não sabia que estava prestes a enfrentar: o de se redescobrir.

Lucas revela que vinha carregando dentro de si uma cobrança pesada — de estar sempre feliz, sempre disponível, sempre sorrindo. Mas por trás dos óculos escuros, existia um coração apertado. Um cansaço emocional que ele, finalmente, decidiu não esconder. “Não sei fingir, não sei esconder meus sentimentos”, disse ele, em uma das falas mais marcantes da sua confissão.

Foi nesse contexto que a viagem ganhou outro significado. Não era mais sobre turismo. Era sobre cura.

Cada momento, desde o café da manhã solitário até as noites silenciosas em frente ao mar, serviu como espelho para Lucas entender o que estava engasgado. “Passei por muita coisa. Saudade, medo, liberdade. Em muitos momentos meu coração ficava pequenininho”, compartilhou.

Mas ele não esteve só. Os amigos que o acompanharam foram essenciais nesse processo. “Me lembraram de quem eu sou. Me puxaram pra vida. Me disseram: ‘Você tem o direito de ser você’”, relembra, com gratidão.

A partir daí, tudo mudou. Lucas começou a aproveitar. Sorriu, dançou, curtiu, se soltou. Mas sempre com consciência. Não era uma fuga da dor — era um jeito de atravessá-la com dignidade.

No ápice da viagem, ele fez um agradecimento especial a Deus e aos seguidores. “Vocês não têm noção do quanto me curam todos os dias”, escreveu. A conexão espiritual, segundo ele, foi essencial para se manter de pé em meio às turbulências emocionais.

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Lucas também se mostrou mais focado no futuro. Disse que vai voltar ao Brasil determinado a cuidar de si, do corpo e da mente. Está focado em novos projetos, novos desafios — inclusive estudar inglês, algo que mencionou com entusiasmo. Mas, acima de tudo, está comprometido com sua verdade.

“Não encontrei a fórmula ainda. Talvez nem exista. Mas o que sei é que preciso viver com autenticidade. Sem esconder meus sentimentos. Sem fingir que tá tudo bem quando não tá”, disse, olhando para a câmera com os olhos cheios d’água.

O mais poderoso de tudo isso? É que milhares de seguidores se viram refletidos nele. Nos comentários, pessoas relataram o quanto também vivem momentos de sufoco, de desgaste emocional, de medo de serem julgadas.

Lucas conseguiu fazer o que poucos influenciadores têm coragem: mostrou a alma, crua, sem filtros, sem performance. Ele nos lembrou que, por trás de cada perfil público, existe uma história que ninguém vê — e que, às vezes, o silêncio mais bonito é aquele que vem depois de um choro sincero.

Ele termina o desabafo com uma frase que diz tudo: “Essa viagem foi mais do que turismo. Foi encontro. Encontro com o que eu perdi de mim. E agora, estou reencontrando”.

Para quem viu apenas fotos bonitas, talvez tenha perdido o que de mais importante aconteceu nessa jornada: a transformação real de um homem que decidiu parar de se esconder. E que, ao se mostrar, deu permissão para que outros também se libertem.