O que parecia ser apenas mais um desdobramento de um divórcio famoso, rapidamente se transformou numa verdadeira guerra nos bastidores do marketing de influência. No dia 12 de setembro de 2025, a notícia caiu como uma bomba: Virgínia Fonseca estava oficialmente fora da Talismã Digital, agência da qual era sócia ao lado do ex-marido Zé Felipe e da ex-sogra Poliana Rocha. Mas não parou por aí. Na mesma semana, a influenciadora lançou sua própria agência, a VF Digital, entrando de cabeça como concorrente direta da antiga casa.

O anúncio foi direto, sem espaço para fofoca ou ambiguidade. A assessoria confirmou o rompimento e, nos bastidores, tudo já estava preparado: novo CNPJ, novo e-mail, nova identidade visual. Em menos de 48 horas, o nome VF Digital já circulava nas redes e virava assunto entre os principais nomes do meio publicitário.

A ruptura final parecia inevitável desde que o casamento entre Virgínia e Zé Felipe chegou ao fim em maio, seguido do divórcio oficializado em julho. Muitos acreditavam que, mesmo separados, o vínculo empresarial permaneceria. Mas três meses depois, o último laço foi desfeito. E com uma mensagem clara: Virgínia não queria apenas seguir sozinha — ela queria disputar o mesmo mercado, cliente por cliente.

Nos corredores da Talismã, o clima já não era o mesmo há meses. Reuniões frias, decisões isoladas, agendas divididas e olhares evitados apontavam para o fim silencioso de uma sociedade que, no papel, ainda existia. Segundo fontes próximas, divergências em negociações com grandes marcas acenderam o estopim. Enquanto a Talismã buscava fechar pacotes com vários nomes do seu casting, Virgínia exigia autonomia, alegando que sua imagem tinha peso suficiente para campanhas exclusivas.

Fortuna de Zé Felipe e Virginia choca ao ser exposta após separação -  Famosos | Entretenimento

Nas redes, fãs atentos notaram as mudanças: a ausência da marca Talismã em seus stories, o uso de novos contatos comerciais e frases enigmáticas que agora fazem todo o sentido. A separação virou pública, e a VF Digital nasceu como uma agência com cara de movimento — um manifesto de independência, ambição e recomeço.

O lançamento da VF não foi tímido. Pelo contrário. Com promessas de gestão personalizada, foco em dados e performance, e uma abordagem jovem e direta ao ponto, Virgínia estreou sua nova empresa mirando alto. Ela não quer ser só a estrela da casa. Quer construir novos nomes e mostrar que entende o jogo melhor que ninguém.

E o mercado respondeu. Em poucos dias, a agência conquistou sua primeira adesão: um influenciador de médio porte saiu da Talismã e apareceu em reunião com a equipe da VF. O gesto teve mais peso simbólico do que numérico, mas o recado era claro — a VF não estava ali só para cuidar da própria fundadora, mas para disputar talentos de verdade.

A movimentação gerou tensão imediata. Dentro da Talismã, a ordem era clara: redobrar a atenção com contratos, evitar qualquer brecha que possibilitasse mais migrações. Ao mesmo tempo, a agência corria para reforçar sua imagem, renovando acordos e investindo em campanhas com os principais nomes do elenco. Mas nas redes, a narrativa parecia escapar do controle.

Enquanto Zé Felipe mantinha o silêncio, os fãs dividiam-se entre os dois lados. Até que, no fim de setembro, o cantor finalmente falou. Durante uma live, admitiu surpresa e mágoa com a decisão da ex-esposa. “A gente construiu muita coisa junto. Não esperava que fosse virar concorrência”, desabafou. O vídeo viralizou em minutos e reacendeu os debates.

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Para muitos, a fala de Zé foi a prova de que a disputa era mais pessoal do que profissional. E não demorou para que a mãe dele, Poliana Rocha, também fosse apontada como peça central dessa guerra. Considerada uma das figuras mais influentes da Talismã, Poliana teria reagido mal ao surgimento da VF Digital, articulando esforços internos para conter possíveis deserções e reafirmar o prestígio da agência que ajudou a construir.

Mas cada tentativa de minimizar o impacto da VF só parecia fortalecer sua narrativa. Virgínia, por sua vez, usava suas redes como palco. Postava bastidores, reuniões, entregas de produtos, sempre acompanhada de frases inspiradoras como “o futuro pertence a quem acredita nos próprios sonhos” — o suficiente para que seus seguidores entendessem como recado para os ex-sócios.

E então veio o golpe mais forte: uma gigante do setor de cosméticos fechou um contrato diretamente com a VF Digital, sem passar pela Talismã. A notícia, ainda não confirmada oficialmente, se espalhou como fogo em pólvora. Era a prova de que Virgínia não tinha só visibilidade — ela também sabia negociar alto.

O cenário virou campo de batalha. De um lado, a Talismã, com sua tradição, estrutura consolidada e catálogo robusto. Do outro, a VF Digital, jovem, moderna, carismática e impulsionada por uma base de fãs fiel. A disputa não era mais apenas comercial. Era narrativa contra narrativa. Tradição versus inovação. Estabilidade contra ousadia.

Para o público, virou novela. Cada story, cada reunião, cada pronunciamento era analisado como se fosse cena de um enredo cuidadosamente roteirizado. E enquanto empresários olham números e contratos, a torcida virtual só quer saber uma coisa: qual será o próximo capítulo?

Uma coisa é certa: a guerra está só começando. E no universo da influência digital, quem domina o enredo, domina o jogo.