Durante dez anos, Sofia construiu uma vida nova. Longe do ex-marido controlador, longe das sombras de um casamento que quase destruiu sua essência. Criou um império no mundo do design de interiores, reencontrou o amor com um parceiro que a respeitava e a encorajava. Mas havia um capítulo que ela ainda não tinha fechado: seu passado.
Quando o convite para a reunião de 10 anos da turma do ensino médio chegou, Sofia hesitou. Colégio Santa Maria, turma de 2015. Era mais do que uma simples reunião — era um confronto direto com tudo o que ela havia deixado para trás. Inclusive, Marcos.
Sofia decidiu ir. Não para mostrar que venceu, mas para encerrar de vez aquele ciclo. Sozinha, sem o apoio do marido atual, ela queria provar para si mesma que não era mais aquela garota assustada e submissa que Marcos um dia tentou apagar.
Na noite da reunião, vestia um elegante vestido azul safira — um contraste gritante com os tons neutros que Marcos impunha no passado, dizendo que ela deveria “ser discreta”. O ambiente do evento era carregado de nostalgia, velhos cliques formados, conversas superficiais e muita pose. Mas Sofia não se intimidou — até que ele apareceu.
Marcos estava lá. Claro que estava. Do braço dele, pendia Bruna, a atual companheira — loira, exuberante, vestida para ser notada. E então começou o espetáculo.
Primeiro foram os comentários sutis, condescendentes, disfarçados de piada. Depois, vieram as provocações públicas: “VanGogh de Ipanema”, ele disse em voz alta, atraindo olhares. Sofia tentou manter a compostura, mas era como reviver cada momento em que ele a fez sentir pequena.
Diante de colegas e conhecidos, Marcos reescreveu sua história. A pintou como uma mulher instável, que fugiu de um casamento “real”, enquanto ele se colocava como o homem esforçado, traído por uma esposa que preferiu “fantasias e almofadas decorativas” à realidade.
Sofia tentou rebater, mas as palavras dele eram afiadas, cuidadosamente ensaiadas. E o público — colegas que mal conheciam a verdade — parecia mais inclinado a acreditar nele. Era mais fácil manter as caixinhas da juventude: ele, o bem-sucedido; ela, a sonhadora que nunca amadureceu.
Foi quando ele fez o ataque final. Relembrou uma viagem em grupo onde ela passou o tempo pintando sozinha, zombou da dedicação dela à arte, a acusou de fugir de compromissos. Disse que ela queria um mecenas, não um marido. E que ela destruiu tudo sozinha.
O silêncio dos outros era ensurdecedor.
Sofia saiu quase correndo. Entrou no banheiro do clube e se trancou em uma das cabines, tomada por uma sensação sufocante de derrota. Lágrimas que ela prometeu não derramar começaram a cair.
Mas ali, no frio das paredes de azulejo, algo mudou. A mulher que olhou para o espelho naquela noite não era a mesma garota de anos atrás. Não era fraca, não era instável. Era uma empresária reconhecida, uma artista aclamada, uma mulher amada de verdade.
Ela respirou fundo. Secou as lágrimas. E voltou para o salão.
O que aconteceu depois? Bem, isso é assunto para outro dia. Mas o mais importante é o que Sofia entendeu: a melhor vingança não é um grito ou uma resposta à altura. É existir. É estar ali, em pé, inteira, exatamente como ela é. E isso, para alguém como Marcos, é absolutamente imperdoável.
News
Neymar estreia nova fase na Arábia Saudita e Bruna Marquezine é flagrada ao seu lado — será o retorno de Brumar?
A chegada de Neymar à Arábia Saudita para jogar pelo Al-Hilal já seria motivo suficiente para causar alvoroço nas redes…
O Dia em Que Neymar Descobriu Que Estava Sendo Espionado — E o Que Isso Revelou Sobre Ele
Por três meses, Neymar conviveu com uma sensação estranha dentro de sua própria casa. Luzes acesas que ele lembrava ter…
A menina que recusou uma fortuna e mudou o destino de uma família… e de um império
A sala cheirava a madeira polida e tinta fresca. No centro da mesa de mogno, repousava uma maleta preta entreaberta,…
O segredo que uma mãe escondeu por anos para manter os filhos vivos
A chuva batia forte nas janelas do pequeno apartamento quando Sophia recebeu mais uma conta atrasada. Ela segurava a carta…
Do ódio à redenção: o milionário que salvou três crianças e enfrentou o passado sombrio de sua própria família
Era uma noite gelada, com o vento cortando as ruas vazias como lâminas invisíveis. No banco de trás de um…
Três Dias, Dois Mundos e Um Silêncio Que Mudou Tudo
Don Manuel Espinosa sempre acreditou que era um homem justo. Não cruel — repetia isso a si mesmo todas as…
End of content
No more pages to load