A madrugada de terça-feira começou como qualquer outra, mas bastaram algumas horas para que uma notícia se espalhasse como fogo pelas redes sociais e mergulhasse uma das maiores influenciadoras do Brasil em uma crise sem precedentes. Virgínia Fonseca, de 26 anos, poderia estar sob risco de prisão nos Estados Unidos — e, segundo fontes próximas, a notícia fez sua mãe, Maria Margarete Pimenta Serrão, entrar em desespero.

Mãe de Virginia mostra progresso no abandono de vício: 'Só três' - CARAS  Brasil

A informação foi revelada pela coluna Gente, da revista Veja, e logo ganhou proporções gigantescas. O motivo? Um suposto problema fiscal relacionado à cidadania americana de Virgínia. Nascida em 6 de abril de 1999, em Denver, Connecticut, nos Estados Unidos, a influenciadora possui, por direito, nacionalidade americana. E é justamente esse detalhe que, até então visto como um privilégio, pode agora se transformar em uma verdadeira armadilha.

De acordo com especialistas ouvidos pela imprensa, cidadãos ou residentes americanos têm a obrigação de declarar rendas e impostos ao governo dos EUA, mesmo que vivam fora do país. A não realização dessas declarações pode resultar em multas pesadas — e, em casos mais graves, até em prisão.

Fontes internacionais afirmam que Virgínia teria sido incluída em um processo preliminar de “verificação fiscal” por parte do IRS, o órgão americano responsável pelos impostos federais. Isso não significa uma acusação formal, mas indica que o nome dela apareceu em uma base de dados de cidadãos com status pendente de regularização.

A notícia pegou todos de surpresa — inclusive sua família. Em Goiânia, onde vive atualmente, a mãe da influenciadora teria recebido ligações durante a madrugada e, ao saber da possibilidade de prisão da filha, entrou em pânico. Segundo pessoas próximas, Margarete passou mal e precisou ser amparada por funcionários. “Ela acha que a filha vai ser presa se pisar nos Estados Unidos”, relatou uma amiga próxima.

Enquanto isso, a equipe de Virgínia tentava controlar os danos. A assessoria divulgou uma nota afirmando que “todas as obrigações fiscais da influenciadora estão regularizadas” e que ela nunca foi notificada por qualquer autoridade americana. Mas a mensagem genérica, sem documentos comprobatórios, não convenceu o público — e as redes sociais entraram em ebulição.

Em poucas horas, o nome “Virgínia Fonseca EUA” liderava os trending topics no X (antigo Twitter). Seguidores começaram a vasculhar antigos vídeos e stories da influenciadora em busca de pistas. Muitos notaram que ela não viajava aos Estados Unidos há anos — e logo surgiram teorias de que ela evitaria o país por medo de ser detida.

Na noite de quarta-feira, a tensão aumentou. Fontes revelaram que a mãe da influenciadora convocou uma reunião de emergência na casa da família, em Goiânia. Advogados, contadores e assessores se reuniram para avaliar a situação. A palavra de ordem era uma só: contenção.

“Se for real, precisamos reagir rápido”, teria dito Margarete, entre lágrimas.

Mas o drama não parou por aí. O jornalista Léo Dias noticiou em seu programa que o IRS havia identificado “inconsistências” em declarações fiscais de cidadãos americanos com negócios no Brasil — e que o nome de Virgínia estaria entre eles. A equipe jurídica da influenciadora reagiu imediatamente, negando tudo. Ainda assim, o estrago já estava feito.

No dia seguinte, o clima na mansão da família era de absoluto silêncio. Nenhuma aparição pública, nenhuma nova postagem — algo raríssimo para uma das figuras mais ativas das redes sociais. Segundo fontes, Virgínia cancelou gravações e se recolheu completamente.

Enquanto o público especulava, rumores sobre uma possível renúncia à cidadania americana começaram a circular. Essa seria uma forma de se proteger de possíveis penalidades, mas especialistas explicam que o processo é caro, demorado e exige que todos os impostos pendentes sejam quitados antes da renúncia.

Em meio ao caos, uma cena tocante comoveu quem acompanhava o caso: a mãe de Virgínia foi vista em um shopping de Goiânia, visivelmente abalada, falando ao telefone e chorando. Uma testemunha relatou que ela dizia: “Se for verdade, ela vai perder tudo que construiu. Isso dói como mãe.”

A tensão aumentou ainda mais quando, na tarde de domingo, o portal Metrópoles publicou uma reportagem afirmando que autoridades americanas haviam enviado um comunicado à embaixada do Brasil em Washington solicitando informações sobre um “cidadão americano nascido em Denver, Connecticut, com atividades econômicas relevantes no Brasil”. Embora o nome de Virgínia não tenha sido citado, bastou a descrição para que todos ligassem os pontos.

A notícia caiu como uma bomba. Em Goiânia, amigos próximos afirmam que Maria Margarete desabou ao ler a manchete. “Meu Deus, ela é só uma menina. Não merece isso”, teria dito, chorando.

Horas depois, Virgínia quebrou o silêncio. Em um vídeo de pouco mais de dois minutos, publicado em seu Instagram, a influenciadora apareceu com o semblante abatido e a voz embargada. “Gente, eu nunca escondi nada. Nasci nos Estados Unidos, sim, mas vivo no Brasil desde pequena. Minha vida, minha família, tudo está aqui. Eu nunca cometi crime nenhum. E se precisar resolver qualquer coisa, eu vou resolver. Mas peço que respeitem minha mãe. Ela não aguenta mais”, disse.

O vídeo atingiu 25 milhões de visualizações em menos de 12 horas. Nos comentários, milhares de mensagens de apoio — mas também de curiosidade e desconfiança. Muitos pediam transparência sobre o caso; outros pediam apenas paz para a família.

Enquanto isso, o nome de Virgínia continuava a dominar os noticiários. Advogados especializados em direito internacional explicavam que, embora a prisão imediata seja improvável, se o IRS confirmar omissões fiscais, ela pode ser chamada para esclarecimentos ou multada em valores milionários.

Zé Felipe, marido de Virgínia, que até então mantinha silêncio, publicou uma frase enigmática em suas redes sociais: “Quando a tempestade vem, a gente descobre quem está de verdade.” O post ultrapassou meio milhão de comentários em poucas horas.

O fim de semana chegou, mas a calmaria não. Carros de luxo entravam e saíam da casa da influenciadora, advogados se revezavam em reuniões e o silêncio absoluto nas redes só alimentava a curiosidade do público.

A mulher que transformou sua vida em um espetáculo público agora se vê diante de um dos maiores desafios de sua carreira: provar que sua fortuna, sua influência e seu sucesso foram construídos de forma legítima e transparente.

Enquanto isso, uma mãe reza em silêncio, temendo que um simples carimbo em um passaporte possa mudar para sempre o destino da filha.

No meio do turbilhão, uma lição parece se destacar: fama e fortuna trazem poder, mas não oferecem imunidade. A vida real — com suas leis, obrigações e consequências — alcança até quem vive sob os holofotes.

E, pela primeira vez, Virgínia Fonseca, acostumada a dominar as câmeras, enfrenta o papel mais difícil de sua vida: o de ser protagonista de um drama que não foi roteirizado, mas que o mundo inteiro está assistindo.