Bonita, educada, inteligente. Uma mãe dedicada, aluna de Direito, com um sorriso calmo e uma vida aparentemente comum. Mas por trás da fachada, uma trama digna de filme de terror estava se desenrolando — e o Brasil agora assiste, estarrecido, ao desmoronamento da imagem de Anna Paula Veloa Fernandez.

Aos 36 anos, ela está no centro de uma investigação policial que a liga diretamente a quatro mortes em cinco meses, incluindo envenenamentos com feijoada, bolos e milkshakes, uma execução a facadas, testes de veneno com cachorros, falsificação de provas e até tentativas de incriminar outras pessoas pelos crimes que ela mesma cometeu.
A polícia já é categórica: ela é uma serial killer fria, manipuladora e sem qualquer traço de arrependimento.
Primeiro assassinato: um senhorio morto e um corpo escondido por 5 dias
Janeiro. São Paulo. A polícia encontra o corpo de Marcelo Fano, 51 anos, dentro do apartamento onde Anna Paula morava com o filho e a sobrinha. A vítima era seu senhorio.
Anna Paula confessou que o esfaqueou durante uma discussão, dizendo que ele ameaçou sua família. Mas o que chamou a atenção foi o que ela fez depois: cobriu o cadáver com um lençol e deixou o corpo apodrecer por cinco dias, enquanto o filho reclamava do mau cheiro. Só então ela ligou para a polícia. Antes disso, tentou queimar o sofá ensanguentado para esconder provas.
Não havia sinal de tentativa de defesa. O caso foi arquivado por “falta de evidências”. Mas seria apenas o começo.
Segunda vítima: uma mulher morta após tomar café com bolo
Abril. A amiga Maria Rodríguez foi até a casa de Anna Paula e sua irmã gêmea, Roberta Cristina, para um café da tarde. Poucas horas depois, estava morta. Sem ferimentos visíveis, a morte parecia natural. Mas investigadores descobriram que o bolo servido na ocasião estava envenenado.
O motivo? Maria havia descoberto que Anna Paula tinha um caso com um policial militar casado — e passou a alertar outras pessoas. Para silenciá-la, Anna Paula, segundo a investigação, envenenou a própria amiga e tentou incriminar a esposa do policial, enviando mensagens falsas fingindo ser Maria.
Terceira morte: feijoada fatal paga pela própria filha da vítima
Pouco tempo depois, em abril, o aposentado Neil da Silva morreu após almoçar uma feijoada. A polícia descobriu algo ainda mais bizarro: a filha da vítima contratou Anna Paula para matá-lo, pagando cerca de R$ 3.500.
Elas eram colegas na faculdade de Direito. Michelle da Silva queria o pai fora do caminho e, segundo investigações, confiava no “profissionalismo” de Anna Paula, que já teria feito isso antes. Anna preparou o prato e o serviu — com veneno testado previamente em 10 cães, mortos dias antes para ajustar a dose exata.
O mais chocante? A irmã de Anna Paula, Roberta, teria ajudado no cálculo de quanto cobrar por cada assassinato.

Quarto caso: um namorado morto com um milkshake
Maio. O tunisiano Haidair Maheris, com quem Anna Paula mantinha um relacionamento, foi encontrado morto em seu apartamento. Ele havia tomado um milkshake feito por ela. A suspeita é de envenenamento.
Segundo relatos, Anna Paula teria fingido estar grávida para extorquir dinheiro da família do rapaz. Após a morte, o corpo foi enviado à Tunísia, mas as autoridades brasileiras lutam para reabrir o caso e trazer respostas.
A armadilha final: a criminosa tentou se passar por vítima
Foi quando Anna Paula tentou jogar uma última cartada que tudo desmoronou. Ela foi à delegacia e denunciou uma tentativa de envenenamento contra si própria. Disse que alguém havia deixado um bolo envenenado na faculdade, com um bilhete assinado pela esposa do policial com quem se envolveu.
A polícia investigou e descobriu que ela mesma deixou o bolo no local para simular o crime e confundir os investigadores. A mentira serviu como ponto de virada: ela deixou rastros — e os detetives começaram a ligar os pontos.
Manipuladora, calculista e sem arrependimento
A investigação revelou que Anna Paula usava seus conhecimentos de Direito para dificultar investigações, manipular evidências e tentar evitar suspeitas. Segundo o delegado do caso, ela é “fria, sem remorso, e gostava de exercer controle absoluto”.
Mais do que matar, ela queria criar narrativas, forjar provas, incriminar terceiros e sair como vítima. Um teatro macabro, no qual ela escrevia, dirigia e atuava.
Agora, ela, a irmã Roberta e a cúmplice Michelle estão presas. Os corpos das vítimas estão sendo exumados. E há suspeitas de que outras mortes possam estar ligadas a ela.
A pergunta que assombra o Brasil
O que leva uma mãe, estudante de Direito, a trilhar esse caminho de sangue, manipulação e crueldade? Ambição, dinheiro, prazer? Ou algo ainda mais sombrio?
O que se sabe até agora é que a mulher que todos viam como tranquila, gentil e estudiosa pode ter sido uma assassina serial disfarçada de cidadã exemplar.
E talvez o mais assustador de tudo: ninguém suspeitava de nada.
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