O que parecia ser apenas mais um capítulo discreto na já conturbada separação entre Virgínia Fonseca e Zé Felipe se transformou numa verdadeira bomba familiar. Desta vez, quem trouxe à tona ressentimentos antigos foi Margarete Serrão, mãe de Virgínia, que rompeu de vez com Poliana Rocha, avó paterna de seus netos, deixando o silêncio de lado e jogando luz sobre uma relação que há tempos não era das mais amistosas.

Tudo começou de maneira sutil — ou nem tanto. Margarete parou de seguir Poliana nas redes sociais, um gesto que, no mundo das celebridades e influenciadores digitais, costuma dizer mais do que mil palavras. Mas não ficou apenas nisso. A empresária fez questão de deixar clara sua mágoa, dizendo publicamente que sempre esteve muito mais presente na vida dos netos do que a ex-sogra da filha. As palavras não foram medidas. Ela disse, com todas as letras, que cuida, acompanha e participa ativamente do dia a dia das crianças — Maria Alice, Maria Flor e o pequeno José Leonardo — enquanto a outra avó, segundo ela, “só aparece quando quer aparecer”.

A declaração gerou alvoroço imediato nas redes sociais. Fãs, seguidores e curiosos começaram a dividir opiniões, enquanto o clima entre as famílias envolvidas se tornava cada vez mais pesado. A separação de Virgínia e Zé Felipe, por si só, já havia colocado muitas feridas à mostra. Mas com esse novo desabafo, o que estava mal resolvido entre Margarete e Poliana transbordou de vez.

Fontes próximas às duas relatam que a convivência sempre foi marcada por certo incômodo. Poliana, esposa de Leonardo e mãe de Zé Felipe, sempre foi mais reservada quanto à exposição de sua vida pessoal. Já Margarete, por sua vez, nunca escondeu seu carinho pelos netos — nem a vontade de deixar isso claro para todo mundo. As comparações entre as duas avós, que antes eram apenas sussurradas, agora tomaram a internet com força total.

No meio dessa disputa, estão os três netos, que assistem — mesmo que ainda pequenos — à tensão se instalar entre duas figuras centrais em sua vida. A briga, ao que tudo indica, vai muito além de redes sociais. Margarete estaria profundamente incomodada com a falta de reconhecimento e de reciprocidade, principalmente após a separação da filha. Segundo pessoas próximas, ela teria sido a principal base de apoio emocional para Virgínia nesse momento delicado, além de ajudar com as crianças em tempo integral.

Já Poliana, até agora, mantém o silêncio absoluto. Não respondeu publicamente, não se posicionou e sequer interagiu com postagens relacionadas ao assunto. Para muitos, essa postura pode ser vista como elegância e maturidade diante da exposição. Para outros, um sinal claro de desprezo e distanciamento.

Esse silêncio, no entanto, só fez aumentar o burburinho. O público quer saber: por que Poliana não responde? Seria porque há verdades no que Margarete disse? Ou ela estaria apenas tentando preservar a família de mais uma crise pública?

Enquanto isso, fãs de ambos os lados se enfrentam nas redes. De um lado, os defensores de Margarete elogiam sua dedicação, dizem que “avó presente é aquela que está no dia a dia” e que “quem ama, demonstra”. Do outro, os que apoiam Poliana argumentam que nem tudo precisa ser exibido para provar afeto. “A ausência nas redes não significa ausência na vida”, afirmam.

A verdade, como sempre, pode estar no meio do caminho.

O que ninguém nega é que, após o rompimento de Virgínia e Zé Felipe, as tensões familiares ficaram ainda mais sensíveis. Cada gesto, cada comentário e cada unfollow ganha um peso desproporcional. E nesse jogo de mágoas mal resolvidas, quem acaba perdendo são os laços que deveriam ser inquebráveis.

Relações familiares são complexas por natureza. Quando misturadas com a fama, a exposição e as pressões externas, tudo se intensifica. E no caso de Virgínia e Zé Felipe, esse ambiente tóxico parece estar se tornando uma constante. O que antes era apenas uma crise conjugal entre um casal famoso agora se ramifica por todos os lados, envolvendo avós, amigos e seguidores.

A exposição constante não ajuda. Tudo vira notícia, tudo vira julgamento. E, para Margarete, talvez essa tenha sido a gota d’água. A falta de apoio público, o distanciamento de Poliana, a sensação de carregar tudo sozinha — tudo isso, somado ao desgaste emocional da filha, pode ter transformado uma decepção antiga em uma explosão pública.

Resta saber se haverá espaço para reconciliação. Até o momento, nenhuma das partes indicou qualquer movimento nesse sentido. E o silêncio de Poliana, embora elegante aos olhos de alguns, soa definitivo para muitos outros.

Entre os bastidores e os desabafos, o que se vê é uma família em frangalhos, tentando manter as aparências enquanto lida com feridas profundas. O que virá a seguir, ninguém sabe. Mas o que já ficou claro é que não há mais como esconder as rachaduras.

E se o divórcio de Virgínia e Zé Felipe escancarou dores no casal, agora começa a revelar as cicatrizes que estavam sendo mantidas sob um véu frágil de cordialidade entre as famílias.