Quando ela decidiu viajar, a situação não parecia urgente. A doença, apesar de grave, estava controlada com medicamentos. Preta andava mais fraca, sim, mas sem dor, cercada de cuidados. O que ninguém esperava era que, em questão de dias, tudo mudaria de forma tão rápida e irreversível.
Foram quatro dias intensos. Quatro dias em que o tempo ganhou outro ritmo, onde cada minuto parecia carregado de significado. Quem esteve ao lado dela nesse tempo não esquece: o amor que Preta recebeu foi do tipo que preenche a alma.
Andreia, Roberta, Jude, os netos, Francisco, Flora — todos se revezaram ao redor do leito dela. Mas não era uma vigília de sofrimento. Era uma vigília de carinho, de presença e de palavras suaves. A cada instante, alguém dizia que a amava. A cada toque, havia delicadeza. A cada silêncio, um olhar cheio de ternura.
A ausência de dor foi um consolo. A presença de afeto, um milagre.
Quem conviveu com Preta sabe que ela era uma mulher diferente. Uma força da natureza. Carregava uma luz própria e uma capacidade única de atrair pessoas e sentimentos bons. Era impossível ficar indiferente à sua presença. Ela emocionava com um gesto, com uma palavra, com o jeito direto de amar.
Mesmo doente, mesmo fragilizada, Preta não perdeu essa força. Pelo contrário — parece que quanto mais o corpo enfraquecia, mais seu espírito brilhava.
Nos dias finais, o que se via era um pequeno círculo de pessoas dispostas a tudo para que ela se sentisse acolhida, protegida, amada.
E isso foi conquistado com gestos simples, verdadeiros.
Mãos que acariciam, vozes que sussurram “estamos aqui”, corações que se alinham no mesmo compasso.
Foi nesse clima que Preta partiu. Não houve solidão. Não houve medo.
Houve uma despedida lenta, silenciosa e envolta em amor.
Uma amiga próxima descreveu:
“Passei os últimos dias fazendo carinho nela, dizendo o quanto ela era amada. Sol, Francisco, Flora… todos diziam. Nós dissemos isso para ela com palavras, com gestos, com a alma. Ela não partiu sentindo dor. Ela foi envolvida por amor. Muito amor.”
Essa frase resume tudo.
E se há algo que se repete quando se fala em Preta, é essa palavra: amor.
Ela construiu uma rede de afeto que ultrapassava os laços de sangue. Tinha uma família de amigos, tão presente quanto a família Gil. Pessoas que, ao saberem da doença, não se afastaram — pelo contrário, se aproximaram, criaram rotinas para estarem por perto, para não deixá-la sentir solidão nem por um segundo.
Foi o oposto do abandono.
Preta já havia passado por isso antes — um casamento marcado pela dor, pelo afastamento de quem ela esperava apoio. Mas na doença, viveu o inverso.
Ela foi cuidada, acompanhada, envolvida. E isso é raro.
Quantas histórias escutamos de pessoas que enfrentam enfermidades sozinhas, esquecidas? Com Preta, não.
Ela foi amada até o fim.
Com intensidade. Com verdade. Com presença.
E quem a conheceu entende por quê.
Preta era feita de afeto. Seu magnetismo não vinha da fama, mas da alma. Do sorriso sincero. Da voz firme. Da capacidade de ouvir e de se doar.
Ela colecionava amizades profundas, conexões reais, gente que atravessava distâncias por ela.
Nos últimos quatro dias, essas pessoas estiveram ali.
Alguns fisicamente, outros em oração, em pensamento, mas todos unidos por um mesmo sentimento: gratidão.
Gratidão por terem convivido com ela.
Gratidão por tudo que ela ensinou sem precisar de discurso.
Gratidão por ter mostrado que o amor, quando verdadeiro, é capaz de vencer até o fim mais difícil.
Hoje, Preta não está mais aqui.
Mas deixou um legado.
Não apenas nas histórias contadas, nos abraços dados, nos conselhos compartilhados.
Ela deixou uma marca em cada um que cruzou seu caminho.
E essa marca é feita de amor.
A casa está mais silenciosa agora.
Mas cada canto ecoa o que ela foi: vida, intensidade, entrega.
E quem a ama — e não são poucos — seguirá lembrando dela com um sorriso no rosto e o coração cheio de saudade boa.
Porque a Preta viveu até o último segundo cercada daquilo que mais acreditava: o amor.
E talvez não exista forma mais bonita de partir.
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