Quando Virgínia Fonseca surgiu nos stories com o rosto visivelmente avermelhado, descascando e claramente sensível, a internet entrou em modo alerta. Comentários pipocaram em todas as redes: “O que aconteceu?”, “Ela queimou a pele?”, “É reação alérgica?”, “Deu errado algum procedimento?”. Bastou poucos minutos para que fãs, curiosos e portais de entretenimento começassem a especular. Mas, ao contrário do que muitos imaginavam, a verdade era bem diferente — e mais humana do que qualquer teoria que circulou.

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A influenciadora decidiu explicar com calma o motivo de estar com o rosto tão sensibilizado. Segundo ela, tudo fazia parte de um tratamento intenso para controlar a acne que surgiu após alterações hormonais. Muita gente não sabia, mas desde a gravidez da primeira filha, Maria Alice, Virgínia enfrentou uma batalha silenciosa contra a pele inflamada — algo que voltou com força depois do tratamento hormonal realizado para tentar engravidar novamente. O processo deu certo, e Maria Flor veio, mas os efeitos colaterais apareceram em forma de espinhas, inflamação e marcas.

A escolha pelo tratamento profissional trouxe resultados, mas também trouxe dias difíceis. Vermelhidão, ardência e sensibilidade extrema na pele eram parte do processo, e foi justamente em um desses momentos que ela apareceu nas redes com o rosto queimado. Longe de ser um acidente, era a consequência natural do protocolo que estava seguindo. E ela fez questão de compartilhar sem filtros, mostrando a realidade por trás do que muita gente costuma esconder.

Enquanto explicava, Virgínia ia vivendo a rotina normalmente. Entre um creme e outro, as cenas que acompanhavam a explicação mostravam o clima da casa: José andando pela sala com a coragem típica de quem acabou de aprender a andar; crianças brincando; gente conversando; risadas espontâneas; brincadeiras sobre chulé, barulho de cavalo, sofá sujo de sapato e até discussões sobre comida preferida — de batata a pepino. Era um caos carinhoso, a vida real com todas as suas pequenas confusões.

O contraste entre o tratamento agressivo no rosto e o ambiente leve de família criava uma sensação curiosa. Virgínia, mesmo incomodada com a pele sensível, mostrava-se tranquila, rindo, interagindo, fazendo graça com os filhos e com os amigos. À noite, ela seguia sua rotina: água termal, pomada, perfume, hidratação. No dia seguinte, repetia tudo de novo, explicando que manter a pele hidratada ajudava a diminuir o desconforto e impedir que a descamação se tornasse pior.

Em outro momento, enquanto comentava que a pele estava começando a inchar novamente depois de mais uma etapa do tratamento, recebia orientações sobre como cuidar melhor da região: não reutilizar compressas quentes, não aplicar produtos inadequados, evitar deixar a pele desidratar. Era evidente que ela estava lidando com um processo que exigia atenção e paciência — mas que enfrentava com firmeza, como faz com tantas outras situações da vida.

E ainda assim, quem assistia aos vídeos percebia que, por trás do incômodo físico, havia também aceitação. Virgínia falava sem vergonha, sem tentar esconder a pele machucada, sem se justificar demais. O tratamento fazia parte de uma fase, e ela estava disposta a atravessá-la. Sem exageros, sem dramatização, mas com a sinceridade que costuma marcar sua comunicação com o público.

A postura dela gerou identificação. Nas redes, muitas mulheres comentaram sobre suas próprias lutas com acne — algumas após gravidez, outras após mudanças hormonais, outras sem motivo aparente. Para muitas seguidoras, ver uma influenciadora do tamanho de Virgínia enfrentando algo tão comum trouxe acolhimento. Trouxe também uma mensagem poderosa: a perfeição não existe, e até quem parece ter tudo sob controle enfrenta inseguranças e desconfortos como qualquer pessoa.

Entre sprays de água termal, pomadas e cuidados noturnos, a rotina continuava cheia de vida. Tinha criança pedindo bênção, brincadeiras sobre quem não pediu, gente correndo pela casa, conversas rápidas sobre perfumes e piadas internas que só quem acompanha há tempo entende. Era como se o tratamento fosse apenas mais um elemento dentro de um cenário cheio de movimento — e talvez isso tenha sido o que mais chamou atenção.

Em um dos momentos, ela comenta que parece que a pele está piorando antes de melhorar. E realmente estava: inchando, ficando mais sensível, mais vermelha. Quem já passou por tratamentos assim sabe que esse é o preço a pagar antes do resultado final. Mas ela não reclamava. Apenas mostrava. Apenas falava como estava. Apenas seguia a rotina.

O clima descontraído da casa também ganhava espaço. José testando a coragem ao tentar andar sozinho. Crianças correndo pela sala. Discussões sobre tirar sapato no sofá dos outros, sobre comida favorita, sobre quem é bruxa, quem é sapo e quem é fadinha. Era uma mistura de barulho, risadas, caos infantil e carinho — um lar cheio de vida, mesmo em meio ao incômodo do tratamento.

Ao final do dia, já com a pele ardendo e os produtos aplicados, ela aparecia cansada, mas tranquila. O perfume “obsessed”, como ela descreveu, dava o toque final antes de dormir, e o ritual recomeçaria no dia seguinte. Se a pele iria descascar ou não, dependia de como reagiria à hidratação. E ela mostrava tudo, como se compartilhasse uma conversa íntima com milhares de pessoas.

O público se dividiu entre curiosidade e carinho, mas o sentimento geral foi de compreensão. Afinal, Virgínia nunca fingiu estar vivendo algo fácil — apenas mostrou a verdade sem floreios. E no fim, talvez tenha sido essa transparência que transformou um rosto queimado em um momento de conexão real entre ela e tantos seguidores.

A história pode ter começado com susto, mas terminou com sinceridade. E, em tempos de filtros, retoques e edições perfeitas, talvez esse tenha sido o detalhe mais marcante.