MÃE DE JOVEM ASSASSINADO PELA NAMORADA REVELA QUE A VÍTIMA JÁ HAVIA SI

INTRODUÇÃO
Um crime chBebedouro, interior de São Paulo, rAlexa,21 anos, naturalmais de 40 golp pelaJusara, pro62 an.
O casojá havia sido e visob c da companheira.

O INÍC
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CONTROLE E
DIvonete, Ju
A mulher também teria quebrado o celular de Alexandro para dificultar a comunicação com a família. “Ela controlava tudo. Quando ele tentava falar comigo, ela ficava ao lado, ouvindo a conversa. Se ele desbloqueasse alguém, ela brigava e batia nele”, disse a mãe emocionada.

AS AMEAÇAS ANTES DA MORTE
Um dia antes de ser morto, Alexandro fez uma ligação rápida para a mãe. Em apenas 22 segundos, ele relatou o que seria o prenúncio da tragédia:

“Mainha, minha esposa me dopou e tentou me furar com uma faca.”
A mãe afirmou que o filho apresentava ferimentos no peito e na mão, resultado da tentativa de defesa. Ele contou que conseguiu tomar a faca e quebrá-la para se proteger. No dia seguinte, Alexandro foi assassinado dentro da casa onde morava com Jusara.

O CRIME E A DESCOBERTA DO CORPO
Após o homicídio, Jusara tentou ocultar o corpo do companheiro. Ela pagou R$ 50 a um homem para cavar uma cova no quintal, alegando que enterraria um cachorro. Três dias depois, após uma denúncia anônima, a Guarda Civil Municipal foi até o local e encontrou terra remexida.
Com o auxílio de um drone, os agentes identificaram a área exata e localizaram o corpo. Alexandro tinha mais de 40 perfurações, conforme o laudo do Instituto Médico Legal (IML).
Confrontada, Jusara confessou o crime, alegando ter agido em legítima defesa. O caso foi registrado como homicídio e ocultação de cadáver.

UM PASSADO SUSPEITO
Durante as investigações, a polícia descobriu que o ex-marido de Jusara, Walter Gilmar de Pado Carneiro, de 65 anos, havia morrido na mesma casa em janeiro deste ano. A causa da morte foi registrada como afogamento, mas familiares afirmam que Walter também havia sido ameaçado pela mulher e pretendia se separar.
A filha dele, Bruna, relatou que o pai reclamava de mal-estar constante e dizia suspeitar que estava sendo envenenado. “Era um relacionamento tóxico. Ela controlava tudo, não deixava ele ver os netos, nem sair de casa. No velório, ela parecia fria, sem emoção”, contou Bruna.
Com o novo crime, a Polícia Civil decidiu reabrir a investigação sobre a morte de Walter para verificar se há ligação entre os dois casos.

A DOR DE UMA MÃE
Abalada, Ivonete descreveu o filho como um jovem trabalhador, sonhador e generoso. “Ele ajudava a família, pagava o aluguel da minha casa em Aracaju, e ainda o meu curso de técnica de enfermagem”, disse.
Alexandro também era envolvido em projetos sociais e musicais. Com mais de 30 mil seguidores nas redes, ele produzia vídeos de hip hop e poesia, levando mensagens de conscientização para jovens em escolas públicas.
“Ele tinha um coração enorme. Sonhava em transformar a música em um livro. Agora, queremos publicar a obra dele como forma de manter viva a memória do meu filho”, revelou a mãe, com a voz embargada.

INVESTIGAÇÃO E DESDOBRAMENTOS
Jusara Fernandes foi presa preventivamente e está detida em unidade prisional feminina do estado. O inquérito segue em andamento sob responsabilidade da Delegacia de Bebedouro, que também apura a morte do ex-marido da acusada.
Segundo a polícia, o comportamento da professora demonstra perfil manipulador e calculista. A hipótese de que Alexandro tenha sido drogado antes de ser morto ainda está sendo analisada com base em exames toxicológicos.

JUSTIÇA E CONSCIÊNCIA
A mãe de Alexandro pede justiça e quer garantir que a morte do filho não caia no esquecimento. “Amor não mata. Quem ama, cuida. Eu só quero entender por que ela fez isso com meu menino”, declarou Ivonete.
O caso levanta discussões sobre violência doméstica invertida, em que homens também são vítimas de relacionamentos abusivos, mas raramente buscam ajuda ou são levados a sério. Especialistas destacam a necessidade de políticas públicas que ampliem a proteção e o acolhimento para todas as vítimas de violência, independentemente do gênero.

CONCLUSÃO
O assassinato de Alexandro da Silva Rocha expõe as diversas faces da violência doméstica: o controle emocional, o isolamento, as ameaças e a manipulação que antecedem o ato final.
Mais do que um caso policial, trata-se de um alerta sobre o poder destrutivo de relações abusivas.
A história de Alexandro — um jovem cheio de sonhos e esperança — agora se transforma em símbolo da luta de uma mãe por justiça e em lembrança viva de que o amor nunca pode ser confundido com posse ou destruição.