A QUEDA DO TRÁFICO CAPIXABA – E O IMPÉRIO QUE NÃO CAIU

INTRODUÇÃO
Em uma operação de grande impacto no estado do Rio de Janeiro, o líder conhecido como Alisson Lemos Rocha — apelidado de “Russo” ou “Gordinho do Valão” — foi morto durante ação policial. Poucos dias depois, em outro estado vizinho, sua companheira foi presa. O episódio revela muito mais do que uma simples desarticulação: mostra como, por trás de um nome de destaque, existem redes de suporte que continuam em funcionamento.
O PERSONAGEM PRINCIPAL E O CONTEXTO DA OPERAÇÃO
Alisson Lemos Rocha era apontado como integrante de organização criminosa e, segundo autoridades, participou de confrontos com forças de segurança. Ele foi morto durante uma megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. A ação envolveu milhares de policiais e resultou em dezenas de mortes.
Sua morte chamou atenção não apenas pela dimensão da operação, mas pelo fato de ele ser natural do Espírito Santo — o que indica que o alcance de sua atuação ultrapassava limites estaduais.
A PRISÃO DA COMPANHEIRA: CONTINUIDADE DO PODER
Poucos dias após a morte de Alisson, no dia 30 de outubro de 2025, em Barro Branco, município de Serra (ES), foi presa a jovem Karine Gabrielly Moreira, de 18 anos, apontada como esposa ou companheira dele. Ela é suspeita de movimentar armamentos, drogas e bilhetes de presos após a morte de Alisson, o que sugere atuação ativa nos bastidores do grupo.
Autoridades apontam que, antes de completar 18 anos, Karine já havia sido apreendida por tráfico de entorpecentes. A prisão confirma que, apesar da perda de seu líder, o núcleo seguia ativo.
A REDE DE PODER ATRÁS DO LÍDER
O que torna o caso relevante é justamente a estrutura que existia atrás do comando central. A prisão de Karine expõe que não era apenas Alisson que dirigia os negócios: havia apoio doméstico, logístico, financeiro — e uma continuidade que tentava se preservar mesmo após a eliminação do rosto mais visível.
Essa rede envolve movimentação de valores, de contatos e de poder territorial que cruza fronteiras estaduais. A ação simultânea no Rio e no Espírito Santo demonstra como a atuação realizou-se em diferentes locais, com alto grau de articulação.
IMPACTOS SOCIAIS E LOCAIS
A operação no Rio resultou em graves impactos às comunidades dos complexos do Alemão e da Penha: bloqueios de vias expressas, suspensão de aulas em dezenas de escolas, clima de guerra urbana. No Espírito Santo, a prisão da companheira mostrou também que o crime organizado busca infiltrar-se em diferentes regiões com alianças inter-estaduais.
Para os moradores das favelas e periferias envolvidas, a sensação de insegurança aumentou: trata-se de operações com uso massivo de forças policiais, veículos blindados, drones, que alteram a rotina local. Para as autoridades, é um alerta de como o domínio do tráfico ultrapassa morros, becos ou limites municipais.
QUESTÕES DE RESPONSABILIDADE E CONTINUIDADE
A detenção da companheira do líder abre um debate importante: até que ponto a retirada de um “cabeça” do grupo modifica realmente a estrutura? Ou, dito de outro modo: quanto da organização permanece funcionando mesmo com o nome de destaque fora de cena?
Especialistas em segurança pública sugerem que, frequentemente, o grande trabalho não está só na prisão ou eliminação do líder, mas na desmontagem da rede de suporte: financiamento, logística, comunicação, lavagem de dinheiro. Sem isso, o “império de pé” pode apenas trocar de rosto.
OS DESAFIOS PARA AS AUTORIDADES
Para os órgãos de segurança, a coordenação entre estados se mostra essencial. O caso demonstrou interação entre forças do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, com cruzamento de informações e atuação simultânea. Também seria necessária a vigilância continuada — não apenas de figuras públicas, mas de interlocutores, “laranjas”, pessoas próximas que mantêm os negócios em andamento.
Além disso, a atuação preventiva em comunidades vulneráveis, com iniciativas sociais e alternativas econômicas, continua sendo um dos pilares complementares à ação policial. Se o tráfico se alimenta de exclusão, a resposta deve ser mais do que prisões.
CONCLUSÃO
A história de Alisson Lemos Rocha e de sua companheira Karine Gabrielly Moreira mostra que a queda de um nome por si só não encerra um ciclo. Ela apenas revela uma fração visível — e deixa no subterrâneo uma teia que precisa ser cortada. O cenário exposto demonstra como o crime organizado transita entre estados, mobiliza estruturas logísticas e se reinventa. Para que o “império” realmente deixe de existir, não bastam manchetes sobre prisões ou mortes: é preciso partir para o cerne da rede, onde o poder permanece silencioso e invisível.
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