O que parecia ser um divórcio maduro e respeitoso entre Zé Felipe e Virgínia Fonseca acaba de ganhar contornos bem diferentes — e muito mais tensos. Depois de anunciarem a separação no fim de maio, com direito a comunicado harmônico, sorrisos e promessas de amizade eterna, o casal agora protagoniza um verdadeiro duelo judicial.

No dia 24 de julho, menos de dois meses após o anúncio do fim do casamento, Zé Felipe deu entrada em um processo na 6ª Vara de Família de Goiânia. No processo, ele exige a divisão dos bens acumulados durante os cinco anos de relacionamento com Virgínia, pede uma auditoria detalhada sobre o patrimônio da ex-esposa e, ainda, o bloqueio imediato de metade dos valores — cerca de R$ 100 milhões.

A quantia estimada faz parte de uma fortuna que inclui imóveis luxuosos, terrenos, uma aeronave e, principalmente, a bem-sucedida marca de cosméticos criada por Virgínia, a WePink. Vale lembrar que Zé também possui participações em alguns desses negócios, inclusive na própria empresa da ex-esposa, além de bens como veículos e uma chácara em Goiânia.

A ação, que corre sob segredo de justiça, causou um verdadeiro terremoto entre fãs e internautas. Muitos questionam como um casal que dizia ter resolvido tudo “na paz” chegou a esse ponto tão rapidamente. A resposta pode estar nos bastidores da fortuna construída ao longo da união.

Zé Felipe alega que não participava diretamente da administração dos negócios de Virgínia, e agora desconfia que nem tudo foi colocado à mesa durante o divórcio. Ele quer ter acesso a extratos bancários, contratos, documentos de imóveis e quaisquer movimentações financeiras do período do casamento. Em outras palavras, ele quer saber se algo foi escondido — e, se foi, garantir que receba sua parte.

A atitude dele dividiu opiniões. De um lado, quem o apoia defende que ele está apenas lutando por seus direitos. Afinal, se o casamento era sob o regime de comunhão parcial de bens, tudo que foi conquistado enquanto estavam juntos precisa ser dividido igualmente. Do outro lado, há quem enxergue na ação uma tentativa de tirar vantagem do império financeiro que Virgínia construiu — ou pelo menos gerenciou com mão firme enquanto Zé parecia alheio ao lado empresarial da relação.

E aqui entra uma das questões mais delicadas: se tudo foi construído durante o casamento, por que os bens estão quase que exclusivamente no nome de Virgínia? Seria precaução? Falta de confiança? Ou simplesmente estratégia empresarial? O fato é que a concentração dos ativos apenas em um dos nomes levanta suspeitas — e está custando caro à imagem do casal.

Nas redes sociais, o caso virou o assunto do momento. Seguidores relembraram vídeos antigos, onde Zé dizia não se importar com dinheiro, e compararam com o atual comportamento, mais assertivo e, segundo alguns, até vingativo. Outros argumentam que ele apenas “acordou tarde para o jogo” e agora tenta correr atrás do prejuízo.

A grande reviravolta é o contraste gritante entre o discurso público do fim do relacionamento — repleto de maturidade e leveza — e os bastidores que agora emergem com força. Aquela separação aparentemente tranquila começa a dar lugar a uma disputa milionária, com cheiro de desconfiança e mágoas mal resolvidas.

Se a justiça acatar os pedidos de Zé Felipe, uma verdadeira caixa-preta pode ser aberta: contratos confidenciais, movimentações bancárias, parcerias empresariais e até informações que o público jamais imaginou podem vir à tona. O que era um simples “cada um segue seu caminho” pode virar o maior escândalo financeiro do entretenimento brasileiro recente.

A assessoria de ambos segue em silêncio, repetindo apenas que o processo corre em sigilo. Mas o estrago já está feito — pelo menos na percepção do público, que agora começa a enxergar o “casal dos sonhos” com outros olhos.

E a pergunta que fica é: será que o divórcio “pacífico” foi mesmo verdadeiro? Ou seria apenas fachada para preservar a imagem pública, enquanto os advogados já preparavam os bastidores dessa disputa milionária?

De qualquer forma, o conto de fadas virou planilha. E a frase “na alegria e na tristeza” agora parece ter se transformado em “na justiça e no patrimônio”. Resta saber quem vai sair por cima — no tribunal e na opinião pública.