Quando Virgínia fechou a porta daquela casa pela última vez, ela acreditava que estava apenas indo embora. Não sabia que também estava deixando para trás o homem que mais a amou — e que jamais voltaria a vê-lo com vida. Quatro anos se passaram desde então. Agora, ela está de volta. Mas não por amor. Nem por saudade. Ela voltou porque descobriu algo que pode mudar tudo.
Zé, o homem que ela abandonou, morreu dois anos depois da partida dela. Morreu triste, sozinho, e com o coração cheio de perguntas sem resposta. Quem contou isso foi Dona Cidinha, a vizinha antiga, quando viu Virgínia parada no portão da velha casa. “Ele morreu de solidão, minha filha…”, disse com pesar. Virgínia tentou ser forte, mas o peso daquelas palavras quase a derrubou.
Tudo mudou quando soube que Zé deixou um caderno. Um caderno onde ele escreveu tudo. As dores. Os dias de espera. A raiva. E os segredos. “Tem coisa ali que nem eu consegui terminar de ler”, disse Cidinha. O caderno estava com Daniel, sobrinho de Zé, que não a recebeu bem. “Você abandonou ele. Não tem direito nem de falar o nome dele.” Mas, mesmo a contragosto, Daniel entregou o caderno. E foi aí que tudo começou a desmoronar.
As palavras de Zé, escritas à mão, eram como facadas. “O que me matou não foi sua ausência. Foi a sua indiferença.” Ele esperou, em vão, que Virgínia voltasse. Mas no meio do caderno havia algo mais — uma foto antiga, deles dois sorrindo, com uma frase escrita atrás: “Se ela descobrir a verdade, vai entender tudo.” Qual verdade?
Virgínia voltou à antiga casa em busca de respostas. Encontrou tudo como havia deixado: o rádio velho na cozinha, a cama arrumada, o cheiro da vida que abandonou. Até que, sobre a cama, encontrou um envelope com seu nome. Nele, Zé revelava algo que mudava tudo: ele sabia que estava doente. E mais — sabia que Virgínia tinha descoberto, e mesmo assim foi embora. “Você fingiu que não sabia. Você viu os exames, fez ligações escondida… mas eu sabia.”
Mas o pior ainda estava por vir. Horas depois, alguém bateu à porta. Um rapaz magro, de olhos assustadoramente parecidos com os de Zé, se apresentou: “Meu nome é Gabriel. Eu sou filho do Zé.”
Filho?
Virgínia congelou. Zé não teve filhos. Ou teve? Gabriel trouxe provas: exames, documentos, um teste de DNA feito um ano antes da morte de Zé. “Ele só soube no fim”, disse o rapaz. “Mas me acolheu como se sempre tivesse me conhecido.”
Junto dos documentos, Gabriel trouxe algo mais: uma pequena caixa de madeira com uma carta, um pen drive e uma aliança. A aliança que Virgínia jogou no chão na última briga. Zé guardou. E na carta, mais uma revelação: “Tem algo maior que você precisa saber. Ouça o que deixei gravado.”
Na gravação, Zé revelava: “Você foi usada, Virgínia. Te afastaram de mim de propósito.” Quem? A resposta caiu como uma bomba. “Foi sua irmã. Patrícia.”
Virgínia se recusou a acreditar. Patrícia sempre esteve ao lado dela. Foi quem mostrou provas de uma suposta traição de Zé. Quem dizia que ele só fingia estar doente para impedi-la de sair. Mas agora, tudo fazia sentido. Patrícia manipulou, escondeu exames, plantou desconfianças. Tudo para separar os dois.
No dia seguinte, Virgínia foi até Arachá, onde Patrícia vivia em uma casa de luxo, casada com um delegado. “Descobri tudo”, disse. Patrícia não negou. “Você queria sair daquela vida, e eu te ajudei. Queria passar a vida inteira com um doente lavando roupa? Eu te livrei disso.”
Mas o que Patrícia destruiu foi muito mais que uma relação. Foi um homem. Foi um amor que resistia ao tempo, mas não sobreviveu à traição.
Virgínia voltou a Uberaba e foi até o túmulo de Zé. Colocou a aliança sobre a lápide e pediu perdão. “Fui burra, covarde… mas agora eu sei.” Gabriel apareceu com mais uma carta, o testamento. Zé havia deixado tudo para o filho — mas fez questão de deixar uma parte para Virgínia. Mesmo após tudo, ele ainda a amava.
Por fim, havia uma última gravação. A mais curta. A mais dura. A mais reveladora.
“Gabriel é meu filho. Me perdoou, mesmo sem eu ter sido pai. Mas tem mais. Muito mais. E agora você vai saber o que nunca soube. O nome da pessoa que me destruiu, que destruiu a gente, que armou tudo desde o início…”
A gravação parou. Um silêncio absoluto tomou conta da sala. Gabriel olhou para Virgínia. “Tem mais. E não vai ser fácil ouvir.”
Porque a história de Zé e Virgínia não acabou com a morte dele. Pelo contrário. Ela só estava começando.
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