A reta final do Brasileirão sempre provoca ansiedade, debates acalorados e previsões que movimentam torcedores de todo o país. E, como já virou tradição, André Henning voltou a analisar as duas últimas rodadas do campeonato em uma simulação que rapidamente viralizou entre os fãs do esporte. Com seu estilo direto, bem-humorado e cheio de observações afiadas, o narrador colocou na mesa resultados possíveis, palpites arriscados e, no meio disso tudo, um rebaixado que ninguém esperava.

Logo no início da conversa, André destacou aquilo que todo torcedor vive nessa fase decisiva: nervos à flor da pele e a sensação de que qualquer gol pode mudar completamente o destino do time. Ainda assim, ele reforçou que tudo ali não passava de palpite, e que ninguém deveria transformar projeção em motivo de briga. A partir daí, começou a mergulhar nos jogos.

O primeiro confronto analisado foi Atlético Mineiro x Palmeiras. Mesmo com a oscilação do Galo ao longo do campeonato, André enxergou vantagem emocional e circunstancial para o time mineiro. A declaração de Hulk sobre o estilo de jogo e a necessidade urgente de pontuar deixavam o Atlético pressionado, mas vivo. Do outro lado, o Palmeiras, segundo ele, atravessava dificuldade técnica e psicológica. Após ponderar, André apostou na vitória atleticana.

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Logo depois veio um dos palpites mais ousados: Red Bull Bragantino x Vitória. Enquanto muitos acreditavam que o Bragantino venceria sem grandes sustos, André viu no Vitória um time em ascensão, embalado e motivado. A aposta dele? Triunfo surpreendente do Vitória, que alimentaria esperanças de escapar da zona de perigo.

Na sequência, veio Vasco x Mirassol. Embora o Vasco estivesse praticamente seguro, André afirmou que o time cruz-maltino seguiria sua tendência irregular. Ainda assim, no fim da conversa, o palpite final foi 1 a 0 para o Vasco, em um jogo que, segundo ele, seria mais brigado do que brilhante.

O debate ganhou força quando Grêmio x Fluminense entrou na pauta. Para André, o Flu podia até sonhar com vaga direta na Libertadores, mas o Grêmio vinha em um momento competitivo mais sólido. Para não pender demais para um lado, ele cravou um empate — resultado que, ainda assim, deixaria o campeonato mais embolado do que nunca.

Depois veio a análise sobre Fortaleza x Corinthians. Sem hesitar, André afirmou que o Fortaleza venceria. Já em Juventude x Santos, ele foi categórico: se o Santos não ganhasse este jogo, cair seria inevitável. Para ele, naquele tipo de confronto, com tanta coisa em jogo, só havia um resultado aceitável: vitória santista.

Entre um palpite e outro, surgiu também a discussão sobre o Bahia, que faria sua despedida na Fonte Nova contra o Sport. Para André, não havia dúvidas: o Bahia venceria, especialmente pelo desempenho forte dentro de casa ao longo da temporada, muito superior ao rendimento como visitante.

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O momento mais comentado da simulação veio quando o narrador analisou São Paulo x Internacional. Mesmo reconhecendo os problemas profundos enfrentados pelos dois clubes, André surpreendeu ao apostar na vitória do Inter fora de casa, sustentando a previsão no “fato novo”: a estreia de Abel Braga e o contexto emocional de um time lutando pela sobrevivência.

A partir dessa escolha, a simulação começou a criar um efeito dominó. Com o Inter vencendo o São Paulo e depois derrotando o Red Bull Bragantino, o clube gaúcho ganhava fôlego, enquanto o Bragantino se complicava mais do que qualquer torcedor poderia imaginar.

No caminho, vieram outros palpites firmes: Flamengo venceria o Ceará, mesmo com a pressão pelo título; Botafogo arrancaria empate contra o Cruzeiro; o Fortaleza, infelizmente, não conseguiria a vitória que precisava contra o Botafogo; e, na última rodada, Ceará venceria o Palmeiras, aproveitando estádio cheio e clima favorável no Castelão.

Quando a simulação chegou ao fim, um cenário inesperado surgiu: com a combinação de resultados e a evolução do Inter nas últimas rodadas, o Red Bull Bragantino aparecia como rebaixado — algo que poucos cogitavam. O impacto foi imediato, e a internet se encheu de comentários, debates e até revolta de torcedores que, como sempre, levam a sério cada detalhe do Brasileirão.

Mesmo assim, André reforçou: tudo não passava de simulação, um exercício divertido e instigante sobre possibilidades. No fim das contas, o futebol continua sendo imprevisível — e é justamente isso que faz tudo valer a pena.

Em meio a polêmicas, paixões e provocações saudáveis, o que ficou evidente é que, nas últimas rodadas, nada está garantido. Cada jogo carrega um destino, cada gol muda uma história e cada palpite é combustível para mais discussões. E, como mostrou André Henning, até o impossível pode acontecer.