Aos olhos do mundo, Anna Paula Veloa Fernandez parecia ser apenas mais uma mulher batalhadora. Mãe dedicada, estudante de Direito em São Paulo, de fala mansa e aparência serena. Mas, segundo a polícia, essa imagem não passava de uma fachada cuidadosamente construída por uma mulher fria, manipuladora — e possivelmente uma das serial killers mais perigosas da história recente do Brasil.
Acusada de quatro assassinatos em apenas cinco meses, Anna Paula está no centro de uma investigação que envolve facadas, envenenamentos, mensagens falsas, simulações de ameaças e até experimentos cruéis com animais. O caso, que começou com um simples chamado de denúncia, se transformou em um verdadeiro pesadelo policial que assusta pela complexidade e pela frieza dos atos descritos.
A série de crimes teria começado em janeiro, com a morte de Marcelo Fano, de 51 anos, em Guarulhos (SP). Ele era o senhorio de Anna Paula. Segundo a própria acusada, houve uma discussão entre os dois, e Fano teria ameaçado sua família. A resposta, segundo o relato, foi fatal: Anna teria o esfaqueado enquanto ele descansava no sofá.
O mais perturbador? Após o crime, ela teria coberto o corpo com um lençol, bloqueado a visão da sala com móveis para que seus filhos não vissem, e só chamou a polícia cinco dias depois — quando o cheiro se tornou insuportável. O corpo já estava em decomposição, e ela ainda teria queimado o sofá para esconder o odor.
O caso foi inicialmente encerrado por falta de provas, mas reaberto após novas ligações com outras mortes.

O segundo caso veio em abril. Maria Araúca Rodriguez, amiga da suspeita, foi encontrada morta poucas horas depois de tomar café com bolo na casa de Anna Paula. Segundo investigações da CNN Brasil, o doce estava envenenado com um produto de limpeza.
O que motivaria o crime? Ciúmes e uma traição. Maria teria descoberto que Anna mantinha um caso com seu cunhado — um policial militar casado. Pouco antes da morte, mensagens ameaçadoras teriam sido enviadas à esposa do oficial a partir do celular de Maria, possivelmente por Anna, tentando plantar pistas falsas.
No mesmo mês, outro caso horrorizou o país. Neil Corrêa da Silva, de 65 anos, morreu após comer uma feijoada envenenada. O mais estarrecedor? A filha da vítima, Michelle Pava, colega de Anna Paula na faculdade, teria encomendado o crime, pagando cerca de R$ 3.500.
A polícia afirma ter encontrado mensagens entre as duas combinando detalhes do plano. Além disso, Anna teria confessado o crime e relatado ter testado a dosagem do veneno em 10 cachorros antes de aplicar nas vítimas humanas.
Em maio, Haidair Maheris, jovem tunisiano, morreu após tomar um milkshake. Ele estava em um relacionamento com Anna Paula, que teria inventado uma gravidez para extorquir dinheiro de sua família. Após sua morte, seu corpo foi enviado à Tunísia para sepultamento, mas as autoridades brasileiras iniciaram investigações que ligaram o caso aos outros.
Curiosamente, foi a própria Anna quem colocou a polícia em alerta. Em abril, ela procurou as autoridades dizendo ter sido vítima de um atentado: um bolo envenenado deixado em sua sala de aula, com bilhete supostamente escrito pela esposa do policial com quem se envolvia.
A polícia investigou e concluiu que ela mesma plantou o bolo — uma tentativa de incriminar outras pessoas e desviar suspeitas. Foi o ponto de virada.

Investigadores agora afirmam que Anna Paula é manipuladora, fria e estrategista. Ela teria usado seus estudos de Direito para tentar enganar as autoridades, arquitetando histórias e simulando ameaças para confundir investigações. Os corpos das vítimas foram exumados para confirmar suspeitas de envenenamento, e o que a polícia descobriu só reforça a gravidade dos crimes.
O delegado-chefe do caso, Allison Ido, declarou: “É uma pessoa fria, sem remorso, que parece tirar prazer em manipular. O fato de ela permanecer próxima às vítimas após os crimes demonstra o nível de controle que buscava exercer.”
A polícia agora trabalha com a hipótese de que Anna Paula Fernandez seja uma assassina em série — algo raro entre mulheres, mas não inédito. E mais: ela teria evoluído em seus métodos a cada crime, começando de forma impulsiva com uma facada e se tornando mais metódica, distante e perigosa com envenenamentos cuidadosamente planejados.
Se comprovado, o caso de Anna Paula será um dos mais emblemáticos do Brasil, não apenas pela brutalidade, mas pela inteligência e manipulação envolvidas. Um alerta de que, muitas vezes, o verdadeiro perigo pode estar onde menos se espera.
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