Nos bastidores do clã Neymar, as aparências enganam. O que parece um retrato de harmonia familiar nas redes sociais, na realidade, esconde conflitos, ressentimentos e uma convivência tensa. No centro de mais um escândalo, Bruna Biancardi volta a ser alvo de críticas após atitudes que reacenderam a antiga rivalidade com Amanda Kimberly — mãe de uma das filhas de Neymar — e colocaram em evidência a frágil relação da influenciadora com a família do jogador.

A nova fase dessa polêmica tomou força após a exposição de cinco situações apontadas por Matheus Baldi, no programa Fofocalizando, que ajudam a entender por que Bruna tem enfrentado uma rejeição cada vez mais escancarada dentro da família Neymar. E, se antes tudo parecia boato, agora os fatos mostram que a tensão é real — e crescente.

1. A regra silenciosa das redes sociais

O primeiro ponto que virou estopim da confusão foi a “regra não oficial” de que Bruna não pode postar fotos da filha de Amanda Kimberly, a pequena Helena, sem antes pedir autorização. Ao contrário de outros membros da família — como Nadine, Rafaella e o próprio Neymar —, Bruna estaria sendo constantemente cobrada e monitorada em relação ao que compartilha.

Enquanto todos têm liberdade para publicar o que quiserem, Bruna parece viver sob vigilância. Isso escancara uma hierarquia silenciosa dentro da família, onde ela é vista mais como uma visitante do que como parte legítima do núcleo. A diferença no tratamento gera desconforto e alimenta a narrativa de que ela é “tolerada” apenas por ser mãe de uma filha de Neymar — mas não aceita de verdade.

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2. A “desfeita” de não marcar Amanda

Outra atitude que incomodou profundamente foi quando Bruna, após um pedido explícito de reconciliação, publicou uma foto onde deveria marcar Amanda Kimberly — e não o fez. Para muitos, isso pode parecer irrelevante. Mas no universo das redes sociais, onde cada gesto é milimetricamente interpretado, esse detalhe foi visto como uma exclusão proposital.

Amanda, que já havia feito esforços para quebrar o gelo — inclusive desejando publicamente feliz aniversário para Bruna — ficou visivelmente magoada com a omissão. O que deveria simbolizar uma tentativa de paz virou mais um capítulo da rivalidade. Bruna respondeu o parabéns com um mês de atraso, o que também foi lido como desprezo. Resultado: a reconciliação foi por água abaixo.

3. A exposição de Helena como “escudo emocional”

Aqui está o ponto mais delicado e controverso de toda a história. Repetidamente, Bruna é acusada de usar a imagem da filha — e, mais grave ainda, da filha de Amanda — como uma forma de desviar o foco das polêmicas em que se envolve. Sempre que algum escândalo explode ou uma crise com a família de Neymar vem à tona, fotos das crianças aparecem em suas redes sociais como uma tentativa de passar uma imagem de união e tranquilidade.

A crítica é dura, mas necessária: usar a imagem de uma criança como ferramenta de maquiagem emocional é cruel. E quando essa criança nem é sua filha biológica, como é o caso de Helena, a situação se torna ainda mais grave. Para muitos, essa prática revela uma manipulação emocional que ultrapassa todos os limites do aceitável.

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4. O apoio silencioso — mas poderoso — de Neymar

Neymar, apesar de não se envolver diretamente nas brigas, acaba sendo peça-chave. O fato de ele proteger Bruna publicamente — ainda que de forma discreta — gera irritação na mãe, na irmã e em outros membros próximos. Para a família, ele deveria manter neutralidade. Mas ao tomar partido da mãe de sua filha, mesmo sem dizer uma palavra, Neymar passa a mensagem de que Bruna tem privilégios que os outros não têm.

Esse apoio, por mais sutil que pareça, fortalece Bruna dentro de um ambiente em que ela é claramente rejeitada. E isso alimenta ainda mais o ressentimento da família.

5. A paz comprada com dinheiro

Por fim, há um elemento inegável que sustenta essa frágil convivência: o dinheiro. Neymar garante segurança, conforto e estabilidade financeira para todas as mães de seus filhos — inclusive Bruna e Amanda. Isso impede que o caos se torne público em maiores proporções. É como se o jogador mantivesse uma espécie de pacto silencioso: ele não interfere nas brigas, mas banca a tranquilidade com recursos financeiros.

O problema é que essa paz sustentada por conveniência não gera harmonia real. Todos sabem que, por trás das fotos sorridentes, existem ressentimentos mal resolvidos. O dinheiro garante silêncio, mas não gera respeito.

Crianças não são escudos

Mais do que uma questão de fofoca, essa história escancara uma prática perigosa: transformar crianças em instrumentos para manipular opinião pública ou mascarar conflitos. É inaceitável. A pequena Helena — assim como os demais filhos envolvidos — não pediu para estar no meio desse jogo de vaidades, egos e disputas.

A exposição forçada, ainda que sutil, precisa ser discutida. A imagem de uma criança deve ser protegida, preservada, e não usada como cortina de fumaça para adultices mal resolvidas. E quando isso parte de alguém que já enfrenta rejeição por parte da família, o reflexo é ainda mais cruel: a criança se torna o elo mais frágil de uma guerra que nunca foi dela.

No fim, a maior vítima de toda essa disputa silenciosa não é Bruna, nem Amanda, nem Neymar. É Helena. E isso diz muito sobre o que realmente está errado nessa história.