O nome de Virgínia Fonseca, uma das influenciadoras mais poderosas do Brasil, atravessou fronteiras por um motivo inesperado — e nada glamuroso. Nas últimas 48 horas, rumores de que ela poderia ser investigada e até presa nos Estados Unidos provocaram um verdadeiro colapso nos bastidores de sua família e equipe.

Segundo apurações da revista Veja e do jornalista Léo Dias, a polêmica gira em torno da cidadania americana de Virgínia, nascida em 6 de abril de 1999 em Denver, Connecticut. Isso significa que, legalmente, ela é cidadã dos Estados Unidos por nascimento — um privilégio que agora pode se transformar em dor de cabeça.

De acordo com especialistas ouvidos pela imprensa, cidadãos americanos, mesmo vivendo fora do país, têm obrigações fiscais com o governo dos EUA. Se uma pessoa com dupla nacionalidade deixa de declarar rendas ou impostos de atividades no exterior, pode ser acusada de evasão fiscal — um crime que, em casos graves, pode resultar em multas milionárias e até prisão.

A suspeita surgiu após anos sem registros públicos de entrada de Virgínia em território americano. Fontes ligadas ao meio jurídico afirmam que ela teria evitado viagens aos EUA, possivelmente para não acionar o sistema de imigração e receita federal norte-americana. Paralelamente, circulam informações de que ela estaria analisando renunciar à sua cidadania americana como medida preventiva.

O rumor cresceu rapidamente nas redes sociais. Em poucas horas, o termo “Virgínia pode ser presa” chegou aos trending topics do X (antigo Twitter). Internautas revisitaram publicações antigas, viagens canceladas e até stories antigos da influenciadora, tentando encontrar “pistas” que confirmassem o problema.

Enquanto a internet fervia, em Goiânia, o clima era de puro desespero. Maria Margarete Pimenta Serrão, mãe de Virgínia, foi vista chorando em público e, segundo fontes próximas, passou a madrugada em contato com advogados e assessores. “Se for verdade, ela vai perder tudo o que construiu”, teria desabafado a amigos.

A equipe jurídica da influenciadora agiu rápido, divulgando uma nota à imprensa afirmando que “todas as obrigações fiscais estão em dia”. O texto, no entanto, não apresentou documentos comprobatórios, o que apenas alimentou a desconfiança.

Virginia Fonseca revela 'estresse' com a mãe após culpá-la por dívida -  Rádio Itatiaia

Segundo especialistas em direito tributário internacional, se o Internal Revenue Service (IRS) — equivalente à Receita Federal americana — identificar inconsistências nas declarações de um cidadão, o caso pode se transformar em processo criminal. Em situações graves, há possibilidade de prisão, embora a pena mais comum seja um acordo financeiro com pagamento de impostos retroativos e multas.

Nos bastidores, a situação teria gerado uma reunião de emergência na casa de Virgínia, em Goiânia. Advogados, consultores de imigração e gestores de crise teriam discutido estratégias para conter o impacto. Uma das medidas cogitadas seria a renúncia formal à cidadania americana, processo que exige o pagamento integral de tributos pendentes antes da aprovação.

Em meio ao caos, a vida pessoal de Virgínia e sua mãe virou um retrato de tensão. Testemunhas relataram ter visto Maria Margarete às lágrimas, pedindo ajuda a líderes religiosos e tentando compreender como uma carreira de tanto sucesso poderia desmoronar por um detalhe burocrático.

O escândalo também afetou os negócios. A WePink, marca de cosméticos criada por Virgínia em 2021 e avaliada em milhões de reais, viu as buscas no Google despencarem 20% em menos de um dia, segundo dados do Google Trends. Nos bastidores do mercado de influenciadores, o caso acendeu um alerta vermelho sobre as implicações legais de marcas com faturamento global.

Um advogado americano consultado pela imprensa resumiu a situação: “Cidadãos dos EUA, mesmo morando fora, devem relatar rendimentos de qualquer lugar do mundo. Se a Virgínia manteve sua cidadania e não declarou corretamente, o risco é real.”

Até o momento, não há confirmação oficial de investigação em andamento, mas rumores indicam que uma auditoria pode estar sendo preparada. Se for verdade, ela receberia uma notificação formal do governo americano, o que marcaria o início de um processo complexo e delicado.

Enquanto isso, Virgínia mantém o silêncio. Nas redes sociais, tem postado conteúdos leves, vídeos de família e campanhas publicitárias, sem tocar diretamente no assunto. A postura tranquila, porém, não convenceu os fãs, que pedem explicações claras e transparência.

O caso reacende uma discussão sobre o peso da fama e a vulnerabilidade das celebridades diante das leis internacionais. Por trás dos números, das marcas e dos milhões de seguidores, há obrigações que nem o sucesso consegue apagar.

Em um cenário de incertezas, a pergunta que paira no ar é simples e cruel: até onde vai o poder da influência quando a lei começa a cobrar sua parte?