Julian Mercer era conhecido por sua frieza nos negócios. Aos 42 anos, havia construído um império no setor imobiliário e acumulado uma fortuna que o colocava entre os homens mais ricos de Los Angeles. Vivia em um luxuoso penthouse, dirigia um Bentley e raramente era visto sem um terno sob medida. Mas naquele dia, ao virar uma esquina movimentada da cidade, sua vida parou.
Quatro meninas, descalças e cobertas de poeira, estavam sentadas na calçada. Suas roupas estavam rasgadas, os cabelos embaraçados, mas o que realmente fez Julian pisar no freio foi o rosto delas. Eram idênticas a Emily.
Emily, a mulher que ele havia amado — e afastado — uma década atrás. A mulher que ele acusou de tê-lo enganado ao engravidar sem avisá-lo. Que ele expulsou da sua vida com palavras duras e desconfiança. Eles nunca mais se falaram desde o divórcio. Ele sequer tentou procurá-la.
O coração de Julian disparou. As meninas pareciam ter cerca de nove anos. Ele saiu do carro, inseguro, sentindo o peso de tudo o que havia ignorado por tanto tempo.
“Oi”, disse ele com cautela. As meninas recuaram, desconfiadas. “Está tudo bem. Vocês estão com fome?”
Uma delas, com um dente da frente faltando e olhos intensos, respondeu: “A gente não fala com estranhos.”
Julian se agachou. “Vocês estão certas. Mas… vocês me lembram alguém. Qual é seu nome?”
“Sophie”, disse a menina.
As outras, hesitantes, se apresentaram também: Lily, Maya, Emma.
Emma. O nome que Emily sempre dizia que daria à filha.
Julian respirou fundo. “Vocês têm mãe?”
As meninas trocaram olhares. Sophie respondeu em voz baixa: “Ela morreu há dois meses. A gente fugiu do lar adotivo. Eles eram maus.”
O chão pareceu sumir sob os pés de Julian. Naquela noite, de volta ao apartamento de luxo, ele não conseguia pensar em outra coisa. Havia levado as meninas para comer, providenciado um quarto de hotel com a ajuda de seu assistente de confiança, roupas novas, brinquedos, camas confortáveis… mas nenhuma dessas coisas preenchia o vazio que havia se aberto dentro dele.
Foi quando se lembrou do envelope. A carta que Emily deixara no dia em que foi embora. Ele nunca havia lido. Estava ali, guardada entre documentos e ações. Com mãos trêmulas, Julian abriu o envelope.
“Julian,
Você não acredita em mim agora, mas essas crianças são suas. Estou grávida das suas filhas. Não uma, nem duas… quatro. É um milagre. Queria que pudéssemos comemorar juntos, mas sua raiva não deixa espaço para o amor. Vou criá-las sem seu dinheiro, sem seu nome, mas nunca sem contar quem você é.
Se um dia você olhar nos olhos delas e se lembrar de mim, por favor… seja gentil.
— Emily”
Julian chorou. Pela primeira vez em anos. E entendeu que tinha uma escolha: continuar fugindo ou se tornar o homem que Emily acreditava que ele podia ser.
Na manhã seguinte, foi até o hotel. As quatro meninas estavam assistindo desenhos animados, usando pijamas enormes, com pratos de panquecas pela metade na frente. Quando o viram, Sophie se levantou: “Você voltou.”
“Voltei. E não vou mais embora.”
Emma subiu em seu colo. Maya lhe entregou um desenho — quatro meninas de mãos dadas com um homem alto de terno. “A gente fez um desenho de família”, disse.
Julian sorriu entre lágrimas. “Posso fazer parte dessa família?”
Lily olhou nos olhos dele. “Você gosta de histórias antes de dormir e sorvete?”
“Adoro.”
“Então… tudo bem. Você pode ser nosso pai.”
Seis meses depois, Julian não era mais o mesmo. Vendeu o penthouse, comprou uma casa com quintal perto de um lago, aprendeu a fazer tranças, preparar panquecas decentes e pedir desculpas sem orgulho.
À noite, sentava-se com as meninas para assistir a vídeos antigos de Emily gravados em um celular velho. Seu sorriso iluminava a tela.
“Ela disse que você já foi gentil”, sussurrou Sophie.
Julian respondeu com a voz embargada: “Ela estava certa. Eu só tinha esquecido como ser.”
Emma olhou para ele: “Mas agora você lembra.”
Ele a beijou na testa. “Por causa de vocês.”
Algumas histórias não começam com finais felizes. Mas às vezes, a vida dá uma segunda chance — nas vozes mais suaves, nos olhos mais inocentes, nas mãos pequenas que se estendem sem medo. E quando isso acontece, a única coisa que resta é ouvir… e amar para sempre.
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