A volta de Virginia ao Brasil, depois de alguns dias de viagem pela Espanha, estava longe de ser tranquila. Sem tempo para respirar, ela mal desembarcou e já seguiu direto para o SBT, onde tinha gravações programadas. Entre malas, compromissos e a correria típica de quem precisa equilibrar carreira e maternidade, a influenciadora só conseguiu aproveitar algumas horas com as filhas pela manhã — tempo suficiente para matar um pouco da saudade, mas não para preencher o vazio que a distância recente havia deixado nas duas.

Enquanto Virginia seguia sua rotina profissional, as Marias, sempre espontâneas e cheias de energia, deixaram claro que o coração ainda apertava. A mais velha, Maria Alice, pediu para Ébert — que estava cuidando das meninas — ligar para a mãe. O motivo era simples, mas carregado de afeto: elas queriam mandar um recado cheio de saudade.

A ligação, que acabou sendo registrada em vídeo, mostra exatamente aquele tipo de momento que derrete qualquer pessoa. Logo no início, as meninas repetem, quase como um mantra, o desejo de receber “um abraço apertado da mãe”. A frase, repetida por três vezes em vozes pequenas e ansiosas, já mostrava a falta que a presença de Virginia fazia em casa.

A cena segue com as duas levantando a mão quando Ébert pergunta quem ali estava com saudade da mamãe. As risadas, a bagunça e a sinceridade infantil tomam conta do ambiente, criando um contraste marcante entre a leveza da infância e a realidade difícil das rotinas adultas que afastam mães e filhos mesmo que por pouco tempo.

Logo depois, vem uma sequência de brincadeiras. As Marias, cheias de imaginação, contam que comeram chocolate — e apontam a si mesmas como culpadas. Logo surgem apelidos, risadas, um momento de bronca carinhosa sobre isso e aquilo, e até personagens inventados: “Ratinho dois”, “Cleita”, “Maura”. Nada faz mais sentido para adultos do que a magia que só crianças conseguem criar do nada, mas tudo ali revelava uma verdade maior: elas queriam a mãe por perto.

Em certo momento, Maria Alice comenta que gostaria de ir ao SBT ver a mãe gravar. A sinceridade no pedido chega quase como súplica: “Eu quero ir lá ver a mamãe gravar o sabador.” A frase, ingênua e doce, evidencia o quanto a distância mexe com elas. E quando Virginia tenta explicar que lá elas ficam tímidas e se escondem “igual bicho do mato”, as Marias respondem com aquele jeitinho irresistível: “Por favor, por favorzinho.” É aquele tipo de cena que qualquer mãe reconhece — a mistura de encanto, pureza e insistência que só filhos pequenos têm.

No meio das brincadeiras, das falas emboladas, das tentativas de conversas sérias que logo se transformam em risadas, surge algo ainda mais forte: o amor que elas fazem questão de repetir. “Te amo”, diz uma. “Te amo”, responde a outra, como se quisessem garantir que a voz delas chegasse à mãe mesmo distante.

Entre uma cena e outra, há também momentos de leve ciúme, perguntas desconexas, histórias improvisadas e aquele caos delicioso que mostra exatamente como é a vida real. Sem filtro, sem roteiro, sem perfeição, mas cheia de verdade.

O vídeo termina com as meninas enviando beijos, mandando mensagens de carinho e fazendo tudo aquilo que uma criança faz quando sente falta de alguém que ama. Para Virginia, que carrega uma agenda apertada e vive no meio da pressão constante da exposição pública, receber um recado assim deve ser tanto um alívio quanto uma lembrança do que realmente importa.

A cena tocou profundamente os seguidores. Muitos pais se identificaram com a saudade inocente das meninas; outros elogiaram a dedicação de Virginia em equilibrar trabalho e maternidade. E, acima de tudo, o momento mostrou que, por trás do brilho das telas e do ritmo acelerado da vida pública, existe uma família que sente, que se conecta e que também sofre com a distância.

No fim das contas, foi um lembrete poderoso de que, para as Marias, nenhuma viagem importa mais do que a presença da mãe. E que, mesmo na correria, existe sempre um espaço — mesmo que curto — para um recado cheio de amor atravessar a rotina de todos.