Na manhã de uma sexta-feira ensolarada, uma mulher pegou o celular, olhou para a câmera e soltou o verbo. O que parecia mais um simples story se transformou em um poderoso manifesto que vem repercutindo fortemente nas redes sociais. O vídeo é uma mistura de desabafo, crítica social e uma dose generosa de autenticidade. Sem meias palavras, ela falou sobre ego, ignorância, relações por interesse e o peso de viver uma vida que parece perfeita, mas está longe disso.

Ela começa o vídeo comentando sobre o efeito do eclipse e o dia bonito que nasceu, mas logo o tom muda. Com firmeza, deixa claro que não está disposta a responder críticas ou se justificar. “A pessoa se afunda sozinha”, dispara. Para ela, quem age com ignorância e arrogância já está cavando sua própria cova — e nem precisa de ajuda para isso.

O discurso é direto, ácido e certeiro. A crítica é direcionada àquelas pessoas que acumulam fortuna, mas perdem a essência. “Tem muita gente aí que acha que inteligência é ficar cada vez mais rico. Eu acho que é viver cada vez melhor”, afirma. A reflexão ganha ainda mais força quando ela lembra que muitas vezes, mesmo de perto, já sentiu pena de pessoas com muito dinheiro, mas com uma vida que, segundo suas palavras, é uma verdadeira “bosta”.

Ela fala com propriedade sobre a ilusão da liberdade financeira. “A pessoa não pode fazer nada. Não pode sair na rua, não pode ir à padaria, não pode nem tirar uma calcinha da bunda”, ironiza. O exagero proposital escancara uma verdade incômoda: o preço da exposição, da fama e da fortuna muitas vezes é a própria liberdade.

A crítica também atinge o tipo de amizade que se constrói nesse meio. Ela ironiza dizendo que “todo mundo tem amigo no planeta”, até mesmo figuras como Maluf e Escadinha. Mas o que parece amizade, muitas vezes, é apenas conveniência disfarçada. Quando a relação depende de um salário, deixa de ser afeto e vira contrato. “Você começa a pagar um salário, e aí as pessoas não são mais seus amigos. Tudo fica veiculado ao dinheiro”, desabafa.

Em um dos trechos mais fortes, ela faz uma pergunta incômoda, mas extremamente real: “Será que, se eu parar de pagar o salário, alguém fica?” A reflexão é profunda, desconfortável e atinge diretamente o ponto cego de muita gente: a solidão que existe por trás das grandes fortunas.

Mas nem tudo são críticas. Há também espaço para uma conexão com o público, um agradecimento sincero por como é vista. Ela revela o quanto se identifica com os apelidos que recebe nas redes: primeiro foi “loba”, depois “grandona” e, mais recentemente, “braba”. E é nesse último que ela se reconhece com mais intensidade. Para ela, ser “braba” é usar sua voz, suas redes sociais e sua visibilidade para fazer algo que vá além de si mesma. É se posicionar, ajudar, informar — mesmo que isso incomode.

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Ela se declara uma mulher que escolheu ser útil, que não se encolhe diante das críticas e que tem orgulho de não viver apenas para si. É um recado claro, sem filtro e com um quê de libertação. Um manifesto em forma de desabafo que toca em questões profundas: o valor da verdadeira liberdade, o que realmente importa na vida, e a coragem de seguir sendo quem se é — mesmo que isso incomode muita gente.

A última frase é um soco direto no estômago de quem tenta desacreditá-la: “A vida é o resultado das nossas escolhas. Chupa.” Não é apenas um encerramento; é um ponto final carregado de firmeza, orgulho e uma força difícil de ignorar.

Esse vídeo não apenas viralizou, mas escancarou um sentimento coletivo: cansaço da hipocrisia, da vida de aparências e da ideia de que o sucesso se mede apenas por cifras. Em tempos de redes sociais, onde tudo parece montado, editado e maquiado, a autenticidade da “braba” é um tapa na cara necessário.