A manhã fria de quinta-feira, 5 de novembro de 2025, marcou um dos dias mais tensos da vida de Virgínia Fonseca. A influenciadora, de 26 anos, chegou ao Fórum da Comarca de Goiânia cercada por câmeras, curiosos e uma nuvem de expectativa. De semblante fechado, acompanhada de advogados, ela entrou em silêncio na sala de audiências onde seria ouvida em um processo que envolve a proteção dos direitos de menores — um tema delicado, ainda mais quando se trata de uma das figuras mais expostas do país.

Segundo documentos judiciais, a juíza responsável pela audiência — cujo nome não foi divulgado — reforçou desde o início que não haveria privilégios nem adiamentos quando se tratasse do bem-estar de crianças. A magistrada chegou a alertar que o Conselho Tutelar seria acionado caso houvesse descumprimento de medidas protetivas estabelecidas anteriormente.

O clima na sala ficou tenso. Testemunhas relataram que Virgínia, em determinado momento, apoiou o rosto nas mãos e respirou fundo, tentando conter a emoção. Quando finalmente falou, sua voz embargada ecoou: “Jamais perderia de vista o bem-estar das minhas filhas. Estou arrasada com o que vem sendo dito, porque nem tudo condiz com a realidade.”

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A resposta foi seguida por uma intervenção direta da juíza: “Senhora Fonseca, aqui não se trata de reputação pública ou de seguidores, e sim de obrigações legais. O Conselho Tutelar será acionado se qualquer cláusula for violada.” A advertência provocou murmúrios e olhares tensos na plateia. Em segundos, um fotógrafo registrou o exato instante em que Virgínia limpava discretamente uma lágrima — a imagem que, horas depois, dominaria as redes sociais.

A audiência seguiu com questionamentos duros sobre a guarda das filhas, Maria Alice e Maria Flor, e a rotina de cuidados e exposição das crianças nas redes. Fontes afirmam que a juíza mencionou diretamente os números levantados por um relatório recente: mais de 400 milhões de visualizações em vídeos envolvendo as meninas no Instagram e TikTok. “Quando se trata de crianças, a imagem deve ser preservada, não explorada”, declarou a magistrada.

A crítica caiu como um raio. Virgínia abaixou o olhar, nervosa, mexendo nos anéis, enquanto seu advogado defendia: “Excelência, toda exposição é supervisionada e de caráter familiar.” A resposta da juíza foi curta e firme: “O conceito de positivo é relativo. Aqui, a prioridade é proteção integral.”

Do lado de fora, o cantor Zé Felipe, marido de Virgínia, fazia uma transmissão ao vivo tentando acalmar os fãs. “A Vi é uma mãe maravilhosa. A gente confia na justiça”, disse ele. O vídeo viralizou, somando milhões de visualizações e reacendendo o debate sobre até que ponto a exposição familiar pode se tornar um problema legal.

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Ao final da audiência, exausta, Virgínia declarou entre lágrimas: “Nunca imaginei que o amor de mãe pudesse ser julgado. Eu erro, mas aprendo todos os dias. As minhas filhas são o motivo de tudo o que faço.” A juíza encerrou o encontro reafirmando o alerta: “Caso qualquer medida seja descumprida, o Conselho Tutelar será chamado a agir.”

Na saída, o caos se instalou. Repórteres gritavam perguntas, câmeras disputavam ângulos, e Virgínia atravessava os corredores amparada pela mãe, Margarete Serrão. Em poucos minutos, vídeos da influenciadora chorando se espalharam pelas redes. Perfis de fofoca reproduziram manchetes como “Virgínia não segura o choro diante de juíza implacável”, enquanto portais jornalísticos confirmavam que a audiência tratava de questões sigilosas sobre proteção infantil.

Durante a tarde, colegas influenciadoras saíram em defesa de Virgínia. Camila Loures escreveu: “É muito fácil julgar sem saber. Ela é uma mãe incrível.” Bianca Andrade reforçou: “Por trás dos stories existe gente. Força, Virgínia.” As mensagens de apoio ajudaram a amenizar o tom, mas a polêmica já havia tomado conta da internet.

À noite, o silêncio da casa de Virgínia em Goiânia contrastava com o barulho digital do lado de fora. Fontes próximas afirmam que ela passou horas trancada no quarto, chorando, e que o reencontro com Zé Felipe trouxe um breve alívio. Um áudio confidencial, revelado por jornalistas, indicava a preocupação da influenciadora: “E se o Conselho vier mesmo, Zé? E se tirarem as meninas de mim?”

Por volta das 22h30, Zé publicou uma foto da família reunida. Sem legenda. Apenas a imagem de Virgínia deitada no sofá, com as filhas brincando ao redor. O post ultrapassou cinco milhões de curtidas em minutos e gerou uma enxurrada de comentários de empatia. “Ela não merece isso”, escreveu uma seguidora. “É a realidade de muitas mães julgadas por mostrar demais”, comentou outra.

Nos bastidores, a equipe jurídica orientou o casal a reduzir drasticamente a exposição das filhas nas redes nos próximos meses. Menos stories, menos gravações, nenhuma aparição direta até a conclusão do processo. Uma fonte próxima revelou: “Ela ficou abalada, porque mostrar a rotina com as meninas sempre foi o que a fazia feliz.”

Entre lágrimas, conselhos e apoio de amigos, Virgínia encerrou o dia prometendo seguir firme. “Ela é mãe de alma”, teria dito Poliana Rocha, mãe de Zé Felipe. “Deus vê o coração. O resto é barulho.”

Enquanto o país discute os limites entre maternidade, fama e privacidade, Virgínia Fonseca se vê no centro de uma tempestade que mistura emoção, exposição e julgamento. E, por trás dos flashes, uma verdade simples permanece: ser mãe diante dos holofotes nunca foi tão difícil.