No turbilhão de notícias que envolve o mundo das celebridades, poucas histórias foram tão impactantes quanto a que envolve a influenciadora Virgínia Fonseca, seu ex-marido Zé Felipe, e um personagem misterioso que surgiu do nada: Felka.

O que começou como um divórcio aparentemente tranquilo ganhou contornos de thriller jurídico-emocional quando, no início de agosto de 2025, Felka afirmou possuir um relatório psicológico sigiloso envolvendo Maria Alice, filha mais velha do casal. Segundo ele, o documento apontaria instabilidade emocional agravada da criança, o que justificaria uma possível perda da guarda por parte de Virgínia. A alegação caiu como uma bomba — e desde então, o caso só cresceu.

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Virgínia e Zé Felipe anunciaram a separação em maio de 2025. Em julho, a justiça homologou a guarda compartilhada com residência fixa das filhas com a mãe e pensão mensal de R$ 60 mil. Tudo parecia resolvido. Mas então veio Felka.

Sem revelar sua identidade, ele começou a fazer lives, soltando frases enigmáticas, sempre insinuando que tinha provas que poderiam mudar o rumo do processo de guarda. Em uma das transmissões mais impactantes, soltou: “Isso pode custar a guarda de quem vocês achavam que estava segura.”

Diante da repercussão, Virgínia se manifestou em vídeos com lágrimas nos olhos, dizendo que jamais colocaria suas filhas em risco. “Estão tentando destruir minha imagem como mãe com mentiras. Meus filhos não são entretenimento”, afirmou.

Ao lado de sua mãe, em outro vídeo com mais de 15 milhões de visualizações, reforçou que Maria Alice é uma criança saudável, feliz e cercada de amor. A comoção foi imediata, mas nem todos ficaram do seu lado.

As redes sociais se dividiram. Alguns clamavam por uma nova perícia psicológica. Outros acusavam Felka de manipulação emocional e busca por fama. A palavra “relatório psicológico” virou gatilho para teorias e discussões inflamadas.

Zé Felipe, por sua vez, manteve o silêncio absoluto. O cantor não confirmou nem negou nada — atitude que muitos interpretaram como tática jurídica.

O ponto de virada veio em 10 de agosto, quando uma denúncia anônima foi registrada no Conselho Tutelar de Goiânia. Ela pedia avaliação urgente do bem-estar psicológico das crianças. Embora não mencionasse diretamente o suposto relatório, o gesto colocou o caso sob investigação formal.

A essa altura, o que era fofoca virou assunto institucional. Especialistas alertam que, mesmo sem valor jurídico imediato, a pressão midiática pode influenciar decisões judiciais — principalmente se houver risco de exposição ou prejuízo emocional às crianças.

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É a pergunta que todo o Brasil está tentando responder. Teorias não faltam:

Um ex-funcionário do escritório de advocacia de Virgínia.

Um insider do sistema judiciário com acesso ilegal a documentos.

Um personagem criado por mais de uma pessoa para criar pressão e caos.

Segundo Léo Dias, Felka tem acesso privilegiado ao fórum de Goiânia, o que levantou suspeitas de vazamento judicial. Já Fábia Oliveira publicou que ele seria um ex-colaborador afastado da equipe de Virgínia após desentendimentos internos. Ambas as teorias são graves — e caso confirmadas, podem gerar processos criminais por quebra de sigilo.

O caso tomou proporções tão grandes que artistas e até políticos começaram a se pronunciar. Poliana Rocha, mãe de Zé Felipe, declarou que o importante era “o bem-estar das crianças”, o que foi interpretado como apoio velado ao filho. Camila Loures, influenciadora e amiga de Virgínia, a defendeu publicamente. Simone Mendes usou o palco para mandar recado às mães julgadas pela internet.

Na Câmara dos Deputados, Joyce Hasselman defendeu regras mais rígidas para a exposição de menores nas redes sociais.

Com mais de 45 milhões de seguidores, Virgínia está acostumada com exposição. Mas mesmo ela admitiu, em uma live recente: “Estou cansada. Já entrei com pedido para descobrir quem é esse Felka. Vai ter que responder na justiça.”

Por enquanto, o mistério continua. As autoridades investigam. O público especula. E o nome Felka segue sendo digitado milhões de vezes por dia.

Enquanto a verdade não vem à tona, uma coisa é certa: essa história já ultrapassou todos os limites do entretenimento digital. Agora é uma questão judicial, emocional e social. E o desfecho ainda está longe de acontecer.