Um exame médico recente confirmou o que até então era apenas especulação: Any Awuada está grávida. O anúncio caiu como uma bomba nas redes sociais e reacendeu uma polêmica que vem se arrastando há semanas. A mulher, cujo nome verdadeiro é Naara Macedo das Virgens, afirma que o pai da criança é ninguém menos que o jogador Neymar. Mas será mesmo?

A história tem todos os ingredientes de um drama moderno: celebridades, acusações, investigação policial, mudança de identidade, exame médico e, claro, muita especulação. Vamos entender os detalhes dessa trama que não para de render.

Any Awuada, como se apresenta atualmente, foi presa recentemente após ser identificada pela polícia como Naara Macedo, uma mulher com histórico de golpes e suspeitas envolvendo falsidades ideológicas. Sabendo que poderia ser capturada a qualquer momento, ela teria mudado a aparência e o nome, ganhando destaque após alegar que esperava um filho do astro do futebol.

Agora, com a divulgação de exames médicos pré-natais datados de 21 de abril, a gravidez está comprovada. O laudo aponta uma gestação de 10 semanas na data do exame, o que coloca o início da gestação por volta de meados de fevereiro.

A confusão começa quando se tenta cruzar essa informação com a data do suposto encontro com Neymar, que teria ocorrido em uma festa no dia 13 de março. Se as contas estiverem corretas, a concepção teria ocorrido antes desse evento, o que enfraquece — embora não descarte completamente — a versão da gestante.

O jornalista responsável por revelar a informação, junto com o advogado Roberto Guastelli, mostrou ao vivo os documentos médicos e levantou a principal dúvida: será que Any já estava grávida antes de conhecer Neymar? Ou será que existe uma margem de erro nos exames que pode ainda colocá-lo como possível pai?

Em uma entrevista com a Dra. Thaís, pediatra consultada ao vivo durante o programa, ela confirmou que há, sim, uma margem de erro nas estimativas de idade gestacional por ultrassom. “Até duas ou três semanas de diferença é possível”, explicou. Já um erro de quatro semanas ou mais seria raro, mas não impossível.

A conclusão é incerta: se a concepção realmente aconteceu em 23 de fevereiro, como sugerem os cálculos baseados na data provável do parto (16 de novembro), então Neymar estaria fora dessa equação. Mas, considerando a margem de erro, ainda existe uma possibilidade — ainda que pequena — de que ele seja o pai.

Do ponto de vista jurídico, a situação de Any pode mudar. Os advogados anexaram o exame de gravidez no pedido de prisão domiciliar. Como ela já é mãe de uma criança de dois anos e está novamente grávida, isso pode influenciar na decisão da Justiça. Um pedido de habeas corpus já foi negado em caráter liminar, mas ainda aguarda análise do mérito. Ou seja, ela pode ser liberada a qualquer momento.

Enquanto isso, as redes sociais fervem com opiniões divididas. Há quem acredite na versão de Any, e há quem veja tudo como uma tentativa de golpe. Comentários vão de “é o golpe da barriga clássico” até “não podemos julgar sem o DNA”.

O fato é que a gravidez é real, mas a paternidade ainda é um mistério. E se realmente for de Neymar? A notícia teria implicações não só pessoais, mas públicas, envolvendo pensão, reconhecimento e exposição midiática.

Agora, o próximo capítulo depende de um exame de DNA. Até lá, a única certeza é que essa história ainda vai render — e muito.