Na madrugada que prometia ser tranquila, a internet brasileira foi sacudida por uma denúncia que rapidamente se transformou em um dos assuntos mais comentados do país. Lívia Monte, influenciadora de médio porte, publicou um vídeo de sete minutos com o título provocador: “Virgínia roubou minha campanha. Eu não vou me calar.” Em questão de minutos, o vídeo acumulou mais de 150 mil visualizações, e a repercussão se tornou viral.

A gravação, feita na sala de casa, com iluminação simples e olhos vermelhos de emoção, mostrava Lívia explicando que havia trabalhado três meses em uma campanha publicitária, e que a influenciadora Virgínia Fonseca havia lançado um comercial praticamente idêntico. Mesmos cenários, mesmos cortes e, principalmente, a mesma frase final: “Seu brilho muda o mundo ao seu redor”.

O impacto foi imediato. Nas redes sociais, fãs, haters e curiosos travaram uma verdadeira batalha digital. Enquanto uns defendiam Lívia, outros acusavam-na de criar uma narrativa para ganhar atenção. Mas a frase que mais chamou a atenção foi: “Eu posso provar?” Lívia abriu uma pasta no computador, exibindo storyboard, rascunhos, identidade visual e referências estéticas, mostrando que havia documentação concreta de seu trabalho.

Virginia admite que vídeos que mostram ganhos em bets não são reais

Em seguida, comparou a sua proposta com o comercial lançado por Virgínia três dias antes. A semelhança estética impressionou e rapidamente perfis de fofoca, canais de comparação e grupos de WhatsApp começaram a analisar cada detalhe. Perfis verificados e jornalistas de marketing digital também entraram na discussão, tentando separar coincidência de possível plágio.

Nos dias seguintes, prints de e-mails circulavam pela web. Um suposto contato da agência responsável pelo projeto datado de 18 de outubro mostrava que Lívia havia enviado sua proposta, que foi visualizada, mas nunca aprovada. Pouco mais de um mês depois, a campanha oficial de Virgínia era lançada, com uma estética quase idêntica. A coincidência de datas e detalhes se tornou munição para os internautas.

O caso se intensificou quando um PDF chamado “Proposta LMF final” começou a circular. O documento, com carimbo digital datado de 20 de outubro de 2025, detalhava o conceito criativo, estética e elementos-chave da campanha de Lívia. A lista incluía iluminação quente, enquadramentos suaves, movimentos de câmera específicos, a tagline sobre brilho transformador e paleta dourada com pontos de luz flutuantes. O comercial de Virgínia reproduzia exatamente os mesmos cinco pontos, provocando uma onda de comparações lado a lado nas redes.

O silêncio inicial de Virgínia Fonseca provocou mais tensão. Por horas, não houve nenhuma resposta pública. Enquanto isso, prints de bastidores e áudios supostamente de funcionários da agência afirmavam que a equipe sabia do material original de Lívia antes da gravação do comercial, mas seguiu as instruções de cima. Se verdadeiros, esses relatos confirmariam que a semelhança não era mera coincidência.

Jornais online começaram a abordar o assunto com cautela, descrevendo a situação como um embate entre gigante e criadora emergente. Influenciadores de diferentes perfis se posicionaram, alguns pedindo cautela, outros reforçando que grandes campanhas frequentemente se inspiram em trabalhos menores. A tensão atingiu um ápice quando um advogado famoso no meio digital apareceu nas redes, sugerindo que Virgínia buscava orientação legal sobre o caso.

Virgínia Fonseca presa? Vidente prevê futuro da influenciadora

À tarde, um rascunho da suposta nota oficial de Virgínia começou a vazar. O texto afirmava que a influenciadora não participou do processo criativo da agência e que repudiava qualquer uso indevido de projetos de terceiros. Mas, no mesmo documento, indicava que medidas legais seriam tomadas caso acusações sem provas continuassem a ser disseminadas. O conflito estava oficialmente declarado.

Lívia respondeu rapidamente, reafirmando que possui provas concretas e que, se necessário, levará o caso à justiça. Nas redes, a situação se transformou em um confronto de reputações, com internautas vasculhando perfis de funcionários, comentários antigos e postagens arquivadas, numa investigação coletiva que apenas a internet brasileira é capaz de realizar.

Enquanto o dia avançava, prints de conversas internas da agência reforçavam a suspeita de que a proposta de Lívia havia servido de base para o comercial de Virgínia. Influenciadores comentavam sobre práticas comuns do mercado digital, mas a narrativa de plágio parecia ganhar força.

Finalmente, quase 24 horas depois do início da polêmica, Virgínia Fonseca iniciou uma live, colocando milhões de seguidores para assistir simultaneamente. O país inteiro aguardava ansioso, enquanto o embate entre a influenciadora emergente e a celebridade consolidava-se como uma das maiores controvérsias digitais do ano, envolvendo provas, vazamentos e uma batalha judicial que promete se estender.

O caso Lívia Monte x Virgínia Fonseca é um retrato do poder das redes sociais e da velocidade com que rumores e evidências podem se transformar em debates nacionais. Entre suspeitas, provas digitais e o silêncio da acusada, a polêmica permanece aberta, e o público segue atento a cada novo capítulo desta disputa explosiva.