A influenciadora Virginia Fonseca enfrenta um dos maiores embates de sua carreira empresarial. Uma decisão judicial de Goiás ordenou que a marca de cosméticos que leva seu nome, a WePink, suspenda as transmissões ao vivo voltadas à venda de produtos até que se comprove estoque suficiente e sejam solucionadas queixas sobre entregas, reembolsos e propaganda enganosa. A medida acende um alerta sobre responsabilidade e consumo digital.
A proibição foi concedida após pedido do Ministério Público de Goiás (MPGO), que vem coletando denúncias de consumidores insatisfeitos com atrasos recorrentes, falta de devolução de valores pagos e descumprimento das ofertas realizadas nas lives. Segundo a ação, a WePink está impedida de promover campanhas publicitárias ou comercializar produtos por live—ou outro meio on‑line—enquanto não apresentar provas de que possui estoque compatível com as ofertas feitas. Caso descumpra a decisão, a marca poderá pagar multa de R$ 100 mil por infração.
Além do impedimento para vendas ao vivo, a justiça fixou prazos para que a empresa resolva as pendências com consumidores: deve conceder reembolso em até 15 dias, responder reclamações e implementar atendimento humanizado, com respostas iniciais em até 24 horas.
A ação do MPGO é resultado de um conjunto de evidências colhidas em plataformas como Reclame Aqui e Procon. Somente no Reclame Aqui, a WePink acumulou mais de 90 mil reclamações nos últimos doze meses. Em 2025, já figurou entre as empresas mais reclamadas — até à frente de gigantes da telefonia — com manifestações sobre produtos nunca entregues, promessas não cumpridas e atendimento ineficiente.
Segundo levantamento do MP, a marca teria admitido em lives que continuou vendendo mesmo sem possuir estoque suficiente para cumprir as promessas de entrega. Tal conduta, segundo os promotores, configura prática abusiva, publicidade enganosa e má-fé contratual.
Uma estatística reveladora foi apresentada pela própria empresa em reunião com o Ministério Público: entre janeiro e maio de 2025, foram realizadas quase 2 milhões de vendas, média de 13 mil pedidos por dia. No entanto, esse volume expressivo contrastou com centenas de reclamações, em especial sobre atrasos prolongados e dificuldades de reembolso.
Outro ponto criticado é a remoção sistemática de comentários negativos das redes sociais da marca ou de Virginia, dificultando a transparência e a fiscalização por parte dos clientes. Segundo a ação, esses apagamentos ferem o direito dos consumidores de expressar insatisfação.
A WePink, em nota junto ao MP, informou que 94% das vendas seriam entregues no prazo e que os atrasos seriam atribuídos a falhas logísticas, desabastecimento ou erros no endereço dos clientes.
Ainda assim, a promotoria rejeita como insuficiente a justificativa, alegando que não é aceitável vender sem garantia de atendimento e que a imagem de confiabilidade construída pela influenciadora torna a responsabilidade ainda maior. Eles pedem indenização coletiva de R$ 5 milhões por danos morais, a ser revertida ao Fundo Estadual de Defesa do Consumidor, além da responsabilização pessoal e solidária dos sócios da marca — entre eles Virginia e Thiago Stabile.
O MP também exige que sejam suspensas novas lives até que o estoque seja comprovado, que se implemente atendimento humano, e que devoluções e pedidos pendentes sejam normalizados.
Para Virginia Fonseca, esta é uma crise de imagem intensa. A marca que lhe garantiu alto alcance nas redes agora coloca em xeque sua credibilidade perante seguidores que se tornaram consumidores. O impacto pode reverberar em contratos, parcerias e futuras campanhas publicitárias.
Do lado dos clientes, muitos relatam meses de espera, promessas não cumpridas e dificuldades para obter reembolso — acredita‑se que relatos já alcançam casos com 3 ou até mais meses de atraso. ompras ao vivo. A Justiça sinaliza que nem toda promessa de live pode se concretizar sem responsabilidade plena. A lei de proteção ao consumidor precisa valer também no universo digital.
A audiência de conciliação entre o MP e a WePink já está marcada. Lá, deverão ser definidas as etapas para cumprimento da decisão e adoção das mudanças exigidas. Até lá, Virginia, Stabile e demais sócios seguem impedidos de vender pelo formato mais eficaz que impulsionou todo o negócio.
Essa demanda judicial pode se tornar um marco no combate a práticas abusivas em vendas pela internet — um alerta para influenciadores e empresas que apostam nesse modelo. Agora, resta ao público acompanhar de perto se a marca cumprirá suas obrigações e se Virginia conseguirá recuperar a confiança perdida.
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