Depois de anos de críticas, lesões e polêmicas fora de campo, Neymar parece finalmente ter virado a chave. Às vésperas de mais uma Copa do Mundo, o camisa 10 da seleção brasileira surpreendeu a todos com uma transformação física e mental que tem impressionado não só os fãs, mas também a imprensa internacional.

As novas imagens dos treinos caíram como uma bomba nas redes sociais e nos noticiários esportivos. Mais magro, leve e visivelmente mais ágil, Neymar aparece com um físico completamente diferente do que se viu nas últimas temporadas — marcadas por contusões e uma certa distância da sua melhor forma.

Não demorou muito para os jornais do mundo todo se manifestarem. O jornal espanhol Marca foi direto ao ponto: “Neymar se reinventa”. O francês L’Équipe chegou a dizer que o craque “lembra o garoto de 2015, mas agora com mais maturidade e foco”. Já o britânico The Guardian destacou que é a primeira vez em muitos anos que o jogador demonstra “disciplina tão clara fora de campo”.

Mas o que há de tão diferente desta vez?

Segundo as reportagens, Neymar está seguindo à risca um plano de treinos específico para ganho de resistência, velocidade e, principalmente, prevenção de lesões — seu maior pesadelo em Copas anteriores. Além disso, há um novo comportamento fora das quatro linhas. Nada de festas, polêmicas ou declarações controversas. O que se vê é um jogador em silêncio, trabalhando, focado. E isso, vindo de Neymar, já é uma notícia.

A transformação não é apenas estética — é estratégica. Preparadores físicos ouvidos por veículos como ESPN e Folha de São Paulo explicaram que a perda de massa muscular, longe de ser um problema, pode representar mais mobilidade e menor risco de lesão. Em um torneio curto e intenso como a Copa, isso pode fazer toda a diferença.

O novo físico também simboliza algo maior: um Neymar que finalmente parece disposto a mudar de verdade. Um atleta que entende que talento não basta. É preciso constância. Algo que sempre faltou, apesar dos momentos de genialidade.

E é justamente essa constância que pode ser a chave para 2026.

Em Copas passadas, o craque teve sua trajetória interrompida por fatores externos e internos. Em 2014, uma entrada criminosa tirou-o da competição nas quartas. Em 2018, a fama de “cai-cai” e o peso da pressão ofuscaram sua habilidade. Em 2022, mais uma vez, lesões impediram que brilhasse com regularidade. Agora, o que se vê é um Neymar que parece ter aprendido com cada tropeço — e está disposto a reescrever sua história.

Carlo Ancelotti, técnico da seleção, também destacou essa mudança. Em recente coletiva, disse contar com Neymar não só como jogador, mas como líder do grupo. Segundo ele, o novo momento físico e mental do craque pode ser o diferencial que a equipe precisa.

Nas redes sociais, as reações foram imediatas. Hashtags como NeymarMagro e NeymarCopa tomaram conta do X (antigo Twitter), dividindo opiniões. Muitos fãs celebraram o “renascimento” do camisa 10, enquanto outros se perguntaram se a mudança não teria vindo tarde demais. Mas a maioria parece estar esperançosa. Afinal, se tem alguém capaz de surpreender, esse alguém é Neymar.

A grande pergunta agora é: ele vai conseguir manter esse foco até a Copa? E mais — será que, finalmente, vamos ver Neymar em sua versão mais completa e madura no maior palco do futebol?

O mundo está assistindo. E se depender da dedicação mostrada até agora, talvez esta seja a Copa da redenção. A Copa do Neymar atleta. Do Neymar líder. Do Neymar, finalmente, pronto para deixar seu nome gravado na história como deveria ter sido desde o início.

O futebol agradece.