O que era para ser apenas mais uma audiência virou uma verdadeira virada de jogo. Neymar Jr., conhecido por suas jogadas geniais dentro de campo, mostrou que também sabe jogar fora dele — e surpreendeu um tribunal inteiro ao derrubar o clima de deboche com uma frase que fez até o juiz repensar sua postura.

Tudo começou em um ambiente tenso. Neymar estava no banco dos réus, enfrentando um processo em que muitos já o julgavam antes mesmo de ouvir sua versão. O juiz, de semblante rígido e olhar irônico, parecia não levar a sério a presença do jogador. Alguns risos abafados surgiram assim que Neymar tentou se pronunciar — o que indicava claramente que ele estava sendo subestimado.

O advogado da parte contrária, com um tom arrogante e palavras difíceis, parecia certo de que tinha a vantagem. Enquanto isso, Neymar se mantinha em silêncio, apenas observando. Mas quem conhece o craque sabe: ele nunca entra em campo sem estratégia.

Quando o juiz lhe perguntou se tinha algo a dizer antes da decisão final, Neymar respirou fundo e fez o impensável. Com calma e firmeza, perguntou:
— “O senhor já leu o artigo 384 do Código de Processo Civil?”
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A sala congelou. O juiz franziu a testa. Os papéis foram remexidos. Um estagiário até deixou a caneta cair de nervoso. O clima mudou na hora.

O juiz tentou debochar:
— “E o senhor, por acaso, é advogado agora?”

Mas Neymar, com um leve sorriso, olhou para seu defensor e disse:
— “Acho que seria bom esclarecer o que diz esse artigo.”

O advogado entendeu o recado e começou a explicar. Era uma brecha jurídica sutil, mas poderosa, que colocava toda a argumentação da outra parte em xeque. Era algo que ninguém ali havia notado — nem mesmo o juiz.

O semblante de quem comandava a audiência mudou. Já não havia risos. Já não havia arrogância. Agora havia atenção, respeito e surpresa.

Foi então que Neymar, com serenidade, completou:
— “Não sou advogado, excelência. Mas joguei muitas partidas difíceis na vida e aprendi que, às vezes, quando todo mundo acha que já sabe o resultado, existe um jeito diferente de virar o jogo.”

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Aquela frase caiu como um gol aos 45 do segundo tempo. O juiz se recostou na cadeira, pensativo. Pediu um tempo para rever o processo. Pela primeira vez na audiência, Neymar não era mais o alvo de piadas — era o centro da atenção, com respeito.

O advogado da outra parte tentou argumentar que aquilo não mudava o mérito do caso, mas o juiz já não estava mais disposto a ouvir desculpas. Ele anunciou que reavaliaria tudo com base no novo argumento apresentado.

Naquele momento, o jogador havia feito o que parecia impossível: transformou um ambiente de humilhação em um palco de reconhecimento. Mostrou que inteligência, estratégia e coragem não são exclusividade de quem tem diploma — e que subestimar alguém pode ser o maior erro em qualquer tipo de jogo.

Ao final da audiência, um dos advogados adversários, ainda atônito, se aproximou e perguntou:
— “Você estudou Direito?”

Neymar respondeu com simplicidade:
— “Não. Mas entendi que as regras do jogo são as mesmas em qualquer lugar. No futebol, no tribunal, na vida… Quem conhece as brechas e sabe a hora certa de agir, sempre tem uma chance de virar o jogo.”

Ao sair do tribunal, jornalistas e câmeras o aguardavam. Sem alarde, ele disse apenas:
— “No futebol ou na vida, nunca subestime ninguém.”

E foi embora, deixando para trás um tribunal que começou zombando dele… e terminou aplaudindo sua genialidade.