Na manhã de 8 de setembro, o fórum de Goiânia se preparava para mais uma audiência conturbada entre dois rostos conhecidos do público brasileiro: Virgínia Fonseca e Zé Felipe. O motivo era delicado — a guarda do filho caçula, José Leonardo, que completava exatamente um ano naquele dia. O que ninguém esperava era que um simples desenho mudaria completamente o rumo da história.

O ambiente estava carregado. Jornalistas, advogados, seguranças e representantes do Ministério Público se apertavam numa sala fechada. O reencontro entre Virgínia e Zé Felipe, separados desde junho, foi frio e silencioso. Nenhum olhar, nenhuma palavra. Mas foi dentro daquela sala, sob os olhos atentos da juíza e da imprensa com acesso restrito, que tudo mudou.

Logo no início da audiência, a tensão era evidente. A defesa de Zé Felipe apresentou um laudo psicológico alegando que o filho apresentava sinais de angústia quando ficava longe do pai. Virgínia rebateu com fotos, vídeos e relatórios que demonstravam uma rotina equilibrada com os filhos. Mas nenhum documento impressionou tanto quanto o que veio a seguir.

Com a autorização de Virgínia, a babá Antônia se levantou e entregou à juíza um envelope branco contendo um único desenho. Rabiscado com giz azul e amarelo, o papel havia sido feito por José Leonardo com a ajuda da irmã Maria Flor. O silêncio caiu sobre a sala quando a juíza analisou o desenho. Em segundos, a expressão dela mudou. Com o semblante sério, ela pediu silêncio absoluto e suspendeu a sessão por 48 horas.

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Lá fora, Virgínia saiu visivelmente abalada, sem responder às perguntas dos repórteres. Dentro do carro, desabou em lágrimas. “Eu não sabia que ele ia desenhar aquilo”, disse à babá. Enquanto isso, Zé Felipe continuava no prédio, em choque. O desenho havia, de alguma forma, tocado fundo em ambos.

Dois dias depois, a audiência foi retomada. Desta vez, com a presença da psicóloga forense Dra. Isadora Alvem, especialista em comunicação simbólica infantil. Ela analisou o desenho com profundidade. E o que revelou à corte foi perturbador.

Segundo a análise, o desenho apresentava uma figura central azul cercada por traços vermelhos circulares — uma representação visual, ainda que rudimentar, de barulho e medo. Ao lado, os nomes “papá” em letras infantis e, no canto inferior, uma figura cinza deitada, com as mãos sobre os ouvidos.

A simbologia era clara: uma criança tentando processar uma realidade emocionalmente turbulenta. Não era apenas um rabisco aleatório. Era um grito silencioso vindo de um bebê.

Quando questionada, a psicóloga afirmou: o desenho não havia sido induzido, mas refletia um ambiente emocionalmente tenso. Zé Felipe não conteve as lágrimas. Pela primeira vez, olhou nos olhos de Virgínia. Ambos estavam claramente tocados.

Mas o momento mais inesperado veio logo em seguida, quando a juíza chamou a babá Antônia para depor. Com voz calma, ela revelou que o desenho fora feito após uma tarde comum em casa. Maria Flor, ao ser questionada, explicou que aquilo representava o irmão com medo da gritaria entre os pais. Segundo a babá, o menino passou a acordar chorando, tapando os ouvidos toda vez que ouvia barulhos altos.

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O depoimento caiu como uma bomba. Virgínia chorou silenciosamente. Zé Felipe ficou pálido. A juíza, percebendo a gravidade emocional do momento, autorizou uma nova pausa para deliberação. Antes de sair, disse uma frase que ecoaria nas redes sociais por dias: “Às vezes, uma criança fala mais alto do que todos os advogados juntos.”

A comoção foi instantânea. Portais como Metrópoles, Splash e Hugo Gloss estamparam manchetes sobre o impacto do desenho. Internautas se dividiram entre apoiar Virgínia, defender Zé Felipe ou exigir respeito à privacidade da criança. Mas uma coisa era unânime: aquele desenho mudou tudo.

Ao fim da audiência, Zé Felipe pediu para ver o desenho. Ao segurá-lo nas mãos, chorou. Não como artista, nem como filho do cantor Leonardo, mas como pai. Chorou por não ter percebido o que o próprio filho estava sentindo. Ao vê-lo assim, Virgínia também desabou. “Eu só queria paz para os meus filhos”, disse, antes de afirmar que largaria tudo se fosse preciso, mas não deixaria que o filho crescesse com medo.

O advogado de Zé Felipe tentou minimizar, dizendo que não houve violência, apenas discussões comuns de casal. Mas Virgínia foi direta: “Você sabe que ele chora à noite. Você sabe que ele cobre os ouvidos quando escuta música alta.”

A juíza suspendeu a sessão novamente, agora para deliberação interna. Do lado de fora, os jornalistas se agitavam. Nas redes sociais, o Brasil discutia. E, na sala reservada, a babá Antônia abraçava Virgínia e sussurrava: “Ele precisava ver com os próprios olhos.”

E viu.