Alejandro Medina era um nome que impunha respeito. Dono de um império no ramo do aço, conhecido pelo sangue-frio nos negócios e pela frieza com que virava páginas de sua vida pessoal, ele tinha tudo o que o dinheiro podia comprar. Mas, como descobriria de forma brutal, há coisas que nem fortuna, poder ou tempo conseguem apagar.
Tudo começou numa tarde qualquer, daquelas que não prometem nada. Alejandro observava seu jardim pela enorme janela da mansão, quando algo o fez congelar: quatro meninas, com vestidos brancos, corriam entre as rosas. Tinham entre 8 e 9 anos. Mas não foi a cena lúdica que o paralisou. Foi o rosto delas. Ou melhor, os olhos. Os mesmos olhos que ele tentou esquecer por dez anos: os olhos de Mariana.
Mariana. A mulher que ele expulsou da própria vida depois de uma discussão cruel. A quem jurou que nunca mais veria. Aquela a quem acusou de querer apenas seu dinheiro, de não lhe dar filhos, de ser um erro. E que simplesmente… desapareceu.
E agora, ali estavam aquelas meninas. Com o mesmo cabelo castanho ondulado, a mesma pele clara, os mesmos traços que ele jurou nunca mais ver. Sem saber se estava sonhando, Alejandro saiu e caminhou até elas. Uma, a mais velha, o encarou com estranha firmeza. “Meu nome é Emilia”, disse. “Essas são Paula, Sofia e Camila.” Nada de Mariana, mas não precisava. Estava no rosto de cada uma.
“Cadê a mãe de vocês?”, perguntou ele. A resposta foi como uma lâmina: “Ela disse que um dia o senhor viria nos buscar… mas parece que nos enganamos.”

As meninas foram embora como chegaram, deixando Alejandro mergulhado num abismo. Nos dias seguintes, não comeu, não dormiu, não trabalhou. Ninguém sabia de Mariana. Nenhuma pista. Nem as câmeras de segurança mostravam as meninas entrando. Nada. Como se nunca tivessem estado ali.
Desesperado, Alejandro recorreu ao passado. Foi até o bairro antigo onde viveu com Mariana. A vizinha, uma senhora idosa, ainda se lembrava. “Vi ela grávida, sozinha, uma vez… nunca mais voltou.” Quatro meninas. Nove anos. Estava tudo ali, diante dele. Ele a expulsou e ela saiu do mundo com a barriga cheia de vida.
Essa noite, ao som de um copo de uísque e memórias amargas, Alejandro ouviu passos. Quatro pares. As meninas estavam de volta. Emilia respondeu antes mesmo que ele perguntasse: “Nunca fomos embora.” E então veio o golpe final. Mariana estava morta. Um mês atrás. Câncer. Sem tratamento. Sem ajuda. “Ela disse que o senhor já tinha matado ela uma vez.”
Alejandro caiu de joelhos. Pela primeira vez, o império dele desabou por dentro. As meninas estavam ali porque não tinham para onde ir. “Ela disse que, se um dia ficássemos sozinhas, viéssemos para o lugar que nos devia tudo.”
E ali começou uma nova história. Uma que ele nunca planejou viver. As meninas ficaram. Primeiro em quartos separados. Depois, juntas. Com medo. Com tristeza. Mas com espaço para algo novo: uma tentativa de reconstrução.
Alejandro contratou uma psicóloga infantil. Levava-as à escola. Reformou toda a mansão. Demitiu quem olhava torto. Tentava aprender o que nunca soube: ser pai. Um dia, encontrou um desenho: ele mesmo, com um coração vermelho e a palavra “papai” escrita com letra torta. Colocou aquilo na sua sala, ao lado dos troféus. Mas não era prêmio. Era um pedido de redenção.

Até que veio a pergunta inevitável. Camila, a menor, perguntou: “Por que você expulsou ela?” Ele respirou fundo. Não fugiu. “Porque fui um covarde. Achei que o dinheiro me dava o direito de tratar alguém como descartável.”
Emilia olhou firme: “Vai nos expulsar também?”
Ele se ajoelhou, olhou nos olhos de cada uma e disse: “Nunca. Se vocês me deixarem, quero ser pai de verdade. Não de nome. De alma.”
O abraço que veio depois não curou o passado. Mas acendeu um novo futuro. Porque, às vezes, o castigo não é perder alguém. É ver o reflexo do erro estampado no rosto de quatro meninas e saber que ainda há tempo de fazer diferente.
E assim, o homem que mandava no mundo dos negócios começou a aprender a mandar no próprio coração.
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