A abertura oficial da decoração de Natal na casa de Virgínia Fonseca tinha tudo para ser um daqueles momentos mágicos que ficam guardados na memória da família. Era a primeira grande celebração desde a separação, um período naturalmente delicado, cheio de adaptações e sentimentos misturados. E, justamente por isso, Virgínia queria que tudo fosse perfeito para suas filhas. Mas como costuma acontecer na vida real, nem sempre o que a gente planeja sai como imaginamos.

A grande aposta da noite era uma máquina que lançaria neve artificial, criando um cenário encantado para as pequenas Marias. Virgínia chegou a contratar uma equipe exclusivamente para montar o equipamento. No entanto, logo no início, o clima de expectativa deu lugar à frustração: a máquina simplesmente não funcionou. A influenciadora tentou manter o bom humor, aguardou pacientemente por mais de quarenta minutos até que uma segunda máquina chegasse. Mas, para sua surpresa — e decepção — a substituta também falhou.

Mesmo sem a tão sonhada neve caindo do céu, a decoração estava impecável. Luzes rosadas iluminavam o jardim, personagens natalinos caminhavam pelo espaço e tudo parecia saído de um conto de fadas. A pequena Maria Flor, tímida no início, ficou com medo dos personagens, mas logo se soltou. Pouco depois, já não queria mais que eles fossem embora. O brilho nos olhos das meninas acabou compensando as falhas técnicas, e Virgínia, apesar da frustração, continuou sorrindo e seguindo com a celebração.

Mas por trás do brilho das luzes, havia outro detalhe que tornava esse Natal diferente: esta seria a primeira celebração desde a separação de Virgínia e Zé Felipe. A família, acostumada a celebrar unida, se via agora diante de uma nova configuração. No ano anterior, todos estavam reunidos na mansão: Poliana, Leonardo, as irmãs de Zé Felipe, além dele próprio. Era um Natal completo, cheio de vozes, risadas e movimento. Este ano, porém, ainda não se sabia como seria. Haveria reencontro? Zé Felipe participaria? A própria Virgínia comentou que tudo era incerto, e o clima carregava uma mistura de nostalgia, dúvida e expectativa.

A noite, porém, não girou apenas em torno da decoração. O dia de Virgínia havia sido cheio. Antes da abertura das luzes, ela precisou fazer exames de rotina, incluindo procedimentos estéticos para tratar pequenas manchas e melhorar a textura da pele. Conversou com o médico, falou sobre as melhorias, sobre os elogios que vinha recebendo e até compartilhou detalhes dos tratamentos. Entre anestesias e lasers, manteve sempre o bom humor, brincando sobre a voz enrolada e sobre o fato de que, no dia seguinte, “iria exercer seu direito de acordar feia”.

Também mostrou um pouco da rotina com as crianças. Teve beijo estralado, conversa no carrinho, José comendo o lanche da irmã, Maria acompanhando a mãe nos exames e até choro na hora de tirar sangue. Momentos comuns, simples, mas que mexem com qualquer mãe. No fim, quando conseguiu respirar e encerrar o dia, terminou com carinho, desejando boa noite e agradecendo o carinho dos fãs.

Mais tarde, outro acontecimento ganhou espaço no dia de Virgínia: uma descoberta aparentemente simples, mas que a deixou genuinamente animada. Ela recebeu em casa alguns pijamas que havia amado tanto que perdeu até um deles em Madrid. Sem saber quem havia enviado, acabou encontrando a responsável por acaso e, quando descobriu, pediu imediatamente todas as cores disponíveis. Como ela mesma disse, seriam salvação para as viagens de fim de ano. Rosa, azul, amarelo… peças confortáveis, bonitas e que se encaixavam perfeitamente na correria que vinha pela frente.

Assim, entre frustrações, risadas, esperança e reorganização da vida, a inauguração das luzes de Natal de Virgínia se transformou em algo muito maior do que um simples evento decorativo. Virou um retrato sincero de uma família passando por mudanças, tentando seguir em frente da maneira mais leve possível. Mesmo sem neve, o brilho — no jardim e nos olhos das crianças — continuou existindo. E, no fim das contas, é isso que realmente importa.