Era uma noite tranquila, típica de calmaria doméstica, mas o silêncio daquela casa escondia emoções profundas. Neymar acabava de desligar o videogame quando ouviu a voz do filho, baixa e hesitante, no corredor. “Pai, posso te perguntar uma coisa?” Davi Luca, com os olhos cheios de lembranças, fez a pergunta que mudaria aquela noite: “Você acha que a Bruna, a Bruna Marquezini, ainda lembra de mim?”

A pergunta de uma criança carregava mais do que curiosidade; carregava inocência, afeto e a saudade de momentos que permaneceram gravados no coração. Davi recordava das vezes em que Bruna o carregava no colo, das brincadeiras, das caretas que o faziam rir. Ele queria reviver esse pedaço da infância e, mais que isso, saber se aquele vínculo ainda existia.

Neymar, percebendo a profundidade da pergunta, buscou no porta-retrato antigo a prova de um passado cheio de afeto. Lá estava Davi no colo de Bruna, sorrindo, seguro e feliz. O silêncio pairou por alguns segundos, mas a resposta do menino veio com maturidade: “Tudo bem. Eu só queria tentar.” Era apenas um desejo sincero de reviver uma parte boa da própria história.

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Bruna Marquezini nunca foi apenas uma figura no relacionamento do pai de Davi. Desde o início, ela demonstrou cuidado genuíno com o menino. Não se tratava de aparições em fotos ou em eventos; era presença real, gestos de carinho e atenção que construíram um vínculo de confiança e afeto. Ela o acompanhava nos parquinhos, ajudava nos deveres, participava de momentos simples, mas significativos, como os cochilos e cafés da manhã improvisados. A relação não buscava reconhecimento público; era silenciosa, mas profunda.

Quando o namoro terminou, a distância foi inevitável. Bruna, sensível à situação, optou por se afastar, respeitando o espaço de Davi e a nova dinâmica familiar. Mesmo assim, o vínculo nunca se perdeu. O menino sentia falta, mas guardava essas lembranças como tesouros preciosos. Bruna, por sua vez, seguiu a vida, mas nunca esqueceu o que viveu.

Naquela noite, Neymar digitou uma mensagem simples, mas carregada de significado: convidava Bruna para reencontrar Davi, deixando claro que o encontro seria apenas se ela se sentisse confortável. A resposta veio após uma breve hesitação: “Se ele quiser mesmo, eu adoraria ver o Davi.”

O reencontro foi marcado para um fim de tarde reservado, longe de câmeras e olhares curiosos. Davi chegou com o coração acelerado, trazendo um envelope colorido feito por ele. Bruna aguardava sob uma árvore, vestida de forma leve, com os cabelos soltos e um semblante que misturava ansiedade e ternura. Quando se viram, o tempo pareceu parar. O abraço foi imediato, carregado de emoção e da memória de anos guardados no silêncio do coração.

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O envelope continha um novo desenho, feito à mão por Davi: os dois juntos, sorrindo, com a frase “Eu não esqueci”. Bruna, com os olhos marejados, respondeu com a mesma sinceridade: “Eu também não.” Ali, entre risadas, lembranças e conversas simples, algo foi restaurado: não um relacionamento antigo, mas um vínculo que nunca desapareceu. Bruna compreendeu que aquele reencontro era importante tanto para Davi quanto para ela, uma chance de honrar sentimentos genuínos que o tempo não conseguiu apagar.

Enquanto o sol se punha, tingindo o céu de laranja e rosa, Davi olhou para Bruna e perguntou, com a sinceridade que só uma criança tem: “Mas você ainda é parte da minha história, né?” Ela segurou sua mão e confirmou: “Sempre fui e sempre vou ser.” Aquele dia não trouxe recomeços amorosos, mas trouxe a reafirmação de que memórias verdadeiras e afeto sincero resistem ao tempo. Um momento simples, íntimo e inesquecível, que mostra que o amor verdadeiro se manifesta de muitas formas, inclusive nas lembranças de uma infância bem vivida.