Pouco depois das 18h, em pleno centro da cidade, três jovens observavam atentamente a saída de um homem que parecia intocável. Camila, Zoe e Lucía tinham motivos diferentes para estarem ali, mas um só objetivo: pedir ajuda ao famoso milionário Julián Echeverry.
Alto, elegante, com sapatos que mais brilhavam do que pisavam o chão, Julián era visto por muitos como um gênio dos negócios e um filantropo exemplar. No entanto, nas sombras, corriam boatos de que sua generosidade vinha sempre acompanhada de exigências, e que por trás da máscara de benfeitor havia algo muito mais sombrio.
Camila precisava de dinheiro para tratar sua mãe gravemente doente. Zoe enfrentava o risco de ser despejada após meses desempregada. Já Lucía… ela devia dinheiro a gente perigosa, o tipo de dívida que não se paga com desculpas.
As três o seguiram por algumas quadras, até que Camila, com voz trêmula, o abordou. Pediu apenas alguns minutos de atenção. Julián as observou com olhar calculista. Após um breve silêncio, disse apenas: “Subam.” Elas entraram no carro preto luxuoso sem saber que estavam iniciando uma jornada sem retorno.
Dentro do veículo, o milionário foi direto: “O que querem de mim?” Uma a uma, contaram seus dramas. Ele escutou em silêncio. Não demonstrou surpresa, nem empatia. E então disse: “Posso ajudar. Mas tudo tem um preço.”

O que veio em seguida foi um alerta — não queria dinheiro nem favores íntimos. O que ele exigia era entrega total: confiança cega, obediência absoluta, por um período indefinido. As três hesitaram, mas a necessidade gritou mais alto que o medo. Quando o carro tomou um caminho escuro, saindo da cidade rumo a uma mansão isolada, elas entenderam que estavam em algo muito maior.
A mansão parecia saída de um filme antigo, com estátuas estranhas e um ar carregado. Lá dentro, outras jovens já aguardavam, todas com a mesma expressão: perdidas, assustadas. Uma delas tinha uma cicatriz no pescoço. Nenhuma falava.
Julián fez um brinde e anunciou: “Bem-vindas ao acordo.” Explicou que cada uma teria uma tarefa. Camila cuidaria de uma senhora misteriosa no lado leste da mansão. Zoe seria responsável por organizar arquivos antigos no sótão. Lucía acompanharia Julián em uma reunião — apenas para observar.
A noite foi longa e aterrorizante.
Camila se viu frente a frente com uma mulher que apenas a fitava, imóvel, como se enxergasse a alma. A cada vez que Camila se virava, sentia que a senhora estava mais próxima, mesmo sem ter se movido. Zoe, no sótão, encontrou documentos antigos, fotos de mulheres desaparecidas e o nome de uma delas coincidia com o rosto de uma das meninas da mansão. Um ruído no canto da sala quase a paralisou. Algo rastejava. Ela se forçou a ignorar.
Lucía vivenciou o pior. A tal reunião era um ritual, com homens escrevendo com sangue, falando línguas estranhas e citando nomes de mulheres sumidas. Quando um dos presentes a encarou e perguntou se ela entendia o que via, Julián apenas respondeu: “Ela só ouve.”

No dia seguinte, Julián reapareceu com um sorriso frio. Parabenizou todas: haviam passado pela primeira prova. Mas quando Zoe, já no limite, perguntou o que eram para ele, recebeu uma resposta que nunca esqueceria: “Vocês são investimento. Eu ajudo, sim, mas nunca de graça. Construí o inferno aqui, tijolo por tijolo, e agora fazem parte dele.”
Diante dessa revelação, as três souberam que precisavam fugir.
Lucía lembrou de algo: a velha que Camila cuidava havia lhe entregado uma chave. Era um sinal. Voltaram até o quarto da senhora, que apontou silenciosamente para o corredor. Era hora de agir. Encontraram um painel secreto no sótão, escondido atrás de estantes. Lá, havia documentos, fotos, e uma memória USB com provas de uma rede de tráfico de mulheres comandada por Julián, disfarçada de ajuda filantrópica.
Elas fugiram pela porta dos fundos, rompendo trancas, disparando alarmes, ouvindo gritos e passos atrás de si. Correram até a estrada, onde foram resgatadas por um motorista que as levou direto à polícia. Poucas horas depois, a mansão foi invadida pelas autoridades. Encontraram outras jovens, algumas vivas, outras não tiveram a mesma sorte.
Julián desapareceu sem deixar vestígios.
Camila conseguiu o tratamento da mãe. Zoe reconstruiu sua vida. Lucía, agora jornalista, prometeu usar sua voz para denunciar — e contar essa história. Para que mais ninguém caia na armadilha do “salvador” que transformava pedidos de ajuda em prisões invisíveis.
Porque, às vezes, o inferno tem fachada de mansão e voz suave de um benfeitor.
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