No dia 28 de outubro de 2025, o Rio de Janeiro viveu o que especialistas já classificam como a maior chacina da história da cidade. Em meio ao choque e à comoção, uma voz inesperada surgiu para provocar reflexão: Mauro David do Santos Pomoceno, conhecido como Oruan, filho de Márcio do Santos de Pomoceno, o Marcinho VP, compartilhou sua visão sobre a violência que marcou o país.
Em uma entrevista aberta e sem rodeios, Oruan se apresentou não apenas como filho de um dos nomes mais conhecidos do submundo carioca, mas como alguém que vê a violência como reflexo de toda a sociedade. “Meu pai é reflexo da sociedade e o bandido que está portando pistola e fuzil também é reflexo da sociedade”, afirmou, destacando que a criminalidade nas favelas não surge isoladamente, mas é consequência de problemas mais profundos e estruturais.

Ele criticou duramente a forma como a mídia cobre os conflitos urbanos, ressaltando que a morte de criminosos gera audiência e lucros. Segundo Oruan, existe uma política explícita de explorar o “banho de sangue” para fins de espetáculo, enquanto os verdadeiros responsáveis por grandes crimes, muitas vezes em cargos de poder ou escondidos em mansões, permanecem invisíveis. “A sociedade gosta de ver sangue e usa o bandido como o vilão maior, para esconder os verdadeiros bandidos que estão em grandes mansões”, disse ele, referindo-se a políticos e elites econômicas.
Oruan foi enfático ao apontar que a violência não está confinada às periferias: “O crime não está só na favela. O crime está no governo, o crime está nas câmeras, o crime está em Brasília”. Para ele, a chacina de 28 de outubro não deve ser vista apenas como um episódio isolado de criminalidade urbana, mas como um sintoma de problemas muito maiores que permeiam toda a sociedade.
Ao falar de seu pai e do ambiente em que cresceu, Oruan ofereceu uma visão humana e crítica, mostrando como a violência se perpetua e se transforma em um ciclo difícil de quebrar. Ele se coloca como um reflexo da sociedade, carregando nas suas palavras o peso de experiências pessoais, familiares e sociais. A entrevista deixa uma mensagem clara: enquanto a sociedade continuar buscando culpados fáceis nas favelas, continuará ignorando as estruturas que permitem que crimes muito maiores passem despercebidos.

Em meio ao luto e à revolta, a fala de Oruan é um chamado para reflexão. Ele não busca desculpas para o crime, mas entende que a responsabilidade não é apenas de quem comete atos violentos nas ruas. É de todos que assistem, muitas vezes passivamente, a desigualdade, a corrupção e a injustiça que moldam o cotidiano do país. A chacina de 28 de outubro, assim, não é apenas um evento isolado: é um espelho de uma sociedade que precisa olhar para si mesma antes de apontar dedos.
Enquanto o Rio de Janeiro contabiliza suas vítimas, a mensagem de Oruan permanece: a violência é complexa e estrutural, e ignorá-la ou simplificá-la apenas como um problema de “bandido” é perpetuar o ciclo de dor e morte. Suas palavras provocam desconforto, mas também despertam a urgência de pensar o que está sendo feito — e o que ainda pode ser feito — para que episódios como este nunca mais se repitam.
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