Nos bastidores da Seleção Brasileira, uma revelação está causando espanto e reacendendo debates sobre a influência de figuras externas nas decisões do futebol nacional. Segundo informações de um colunista esportivo, o pai de Neymar teria sido peça-chave para vetar a contratação do técnico Jorge Jesus para comandar o Brasil.

De acordo com a apuração, o nome do português chegou a ser cogitado com força dentro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), principalmente após o bom desempenho à frente do Flamengo, onde conquistou a Libertadores e o Brasileirão em 2019. O prestígio de Jorge Jesus no Brasil cresceu de forma meteórica, e seu nome passou a ser ventilado como forte candidato a assumir a Seleção, especialmente após a saída de Tite.

Porém, quando o nome de Jesus começou a ganhar força nos bastidores, uma interferência inesperada teria mudado o rumo da história. Segundo a coluna, Neymar pai — que atua como empresário e conselheiro direto do filho — teria se posicionado contra a chegada do técnico português. O motivo? Uma possível rusga entre ele e Jorge Jesus, que remete aos tempos em que ambos disputavam espaço e influência no futebol brasileiro.

CBF desmente veto de Neymar Pai a Jorge Jesus na seleção brasileira -  Futebol 365

Ainda conforme a apuração, o veto teria pesado tanto que a CBF, mesmo considerando o bom momento do treinador e o apelo popular, acabou engavetando o nome de Jorge Jesus sem sequer abrir conversas oficiais.

A situação gera um questionamento inevitável: até que ponto familiares de jogadores devem ter poder de influência em decisões tão estratégicas como a escolha de um treinador para a Seleção?

Vale lembrar que Neymar, embora esteja há algum tempo longe de seus melhores momentos, ainda é um nome de peso no cenário do futebol brasileiro e internacional. Sua presença (ou ausência) influencia contratos, torcedores e patrocinadores. Portanto, é possível entender por que figuras próximas a ele ainda têm voz ativa nos bastidores.

CBF nega conversa com pai de Neymar sobre Jorge Jesus: "Absolutamente falso"

No entanto, essa revelação reacende críticas antigas sobre como decisões importantes na CBF muitas vezes são moldadas por pressões externas, favoritismos e interesses pessoais — e não exclusivamente por critérios técnicos ou meritocráticos.

Enquanto isso, Jorge Jesus segue fazendo história fora do Brasil, com passagens marcantes pelo futebol turco e saudita, e ainda é visto por muitos torcedores como um nome capaz de transformar qualquer elenco que comanda. Para esses torcedores, a ideia de tê-lo à frente da Seleção ainda soa como uma oportunidade perdida.

Já o entorno de Neymar, como sempre, segue dividido entre defensores ferrenhos e críticos implacáveis. A possível interferência de seu pai, caso confirmada, deve alimentar ainda mais esse debate. Afinal, até onde vai a influência de quem não entra em campo, mas mexe diretamente com os bastidores?

Por enquanto, a CBF não se pronunciou sobre o caso, mas o barulho gerado pela informação promete render muito pano para manga nos próximos dias.