Em um vídeo gravado de forma espontânea, a influenciadora abriu o coração e falou sobre um tema que afeta não apenas quem está sob os holofotes, mas qualquer pessoa que vive conectada: o ódio gratuito nas redes sociais. Com voz serena, mas visivelmente tocada, ela começou dizendo que “só teve vontade de abrir a câmera e gravar”. O motivo? Comentários maldosos em seus últimos vídeos.

“Fico triste, mas não por estarem me ofendendo”, desabafou. “Fico triste pelas pessoas, pelo tanto de ódio gratuito que elas despejam nas outras só para se sentirem superiores.”

Essas palavras ecoaram entre milhares de seguidores. No vídeo, ela reflete sobre como o ambiente digital, muitas vezes, dá coragem a quem jamais teria a mesma postura fora da tela. “Uma coisa é destilar ódio na internet. Outra é olhar alguém nos olhos e repetir o que escreveu. Tenho certeza de que seria muito diferente”, afirmou, com firmeza e um toque de empatia.

Para ela, o mais doloroso não é ser atacada — é perceber o quanto há gente “mal amada, perdida, descontando frustrações em quem nem conhece”. Ainda assim, a influenciadora deixou claro que aprendeu a lidar com isso. “Graças a Deus, tenho uma cabeça boa. A internet tem o lado positivo e o negativo. Eu escolho olhar para o positivo.”

Rafaella Justus expõe ataques na internet e manda recado

Entre pausas e suspiros, ela lembrou que as redes também são um espaço de amor. Por cada mensagem amarga, há dezenas de comentários gentis, cheios de afeto e incentivo. “Recebo muito carinho, muitos elogios. E é isso que me faz continuar aparecendo aqui.”

Mas o desabafo dela vai além da experiência pessoal. É um convite à reflexão coletiva — sobre empatia, respeito e humanidade. Ela fala com sinceridade sobre a facilidade com que pessoas usam o anonimato ou a distância da tela para atacar. E sobre como isso pode ferir de forma profunda, especialmente quem não tem a mesma estrutura emocional para lidar com o ódio.

Em um dos trechos mais marcantes, ela expressa algo que muitos sentem, mas poucos têm coragem de dizer: “Eu fico muito mais brava quando acontece com pessoas que eu amo do que comigo”. A frase revela um lado protetor, sensível, humano — e lembra que, por trás de cada perfil público, existe alguém com sentimentos reais.

O vídeo termina com uma mensagem simples, mas poderosa: “Reflitam antes de comentar algo que não vai adicionar nada à sua vida. Espalhar ódio é um sentimento muito ruim, que eu não desejaria a ninguém.”

Rafaella Justus desabafa sobre ataques que sofre na internet: "Ódio  gratuito" - Portal Leo Dias

Entre agradecimentos aos fãs e votos de um bom fim de semana, ela encerra com um sorriso sereno. E talvez aí esteja a força de sua mensagem — o equilíbrio entre vulnerabilidade e coragem, entre o cansaço de ser julgada e o desejo de continuar sendo luz em meio à escuridão digital.

O desabafo tocou o público. Muitos seguidores comentaram dizendo que já passaram por situações parecidas, que foram julgados injustamente, ou que aprenderam com o vídeo a repensar o próprio comportamento online. O que começou como um momento de desabafo se transformou em uma corrente de empatia — lembrando que cada palavra escrita tem peso, cada comentário carrega uma intenção, e cada pessoa por trás de uma tela sente.

Em tempos em que a internet parece amplificar o ruído, o gesto simples de abrir a câmera para falar com o coração pode ser um ato de resistência. Porque, como ela mostrou, é possível transformar dor em consciência e usar a própria voz para inspirar gentileza.