O Paris Saint-Germain, um dos clubes mais poderosos e vigiados do futebol europeu, enfrenta neste início de temporada uma situação delicada que vai muito além das quatro linhas. Apesar dos resultados positivos em campo, os bastidores do time francês estão longe de ser harmoniosos, especialmente quando o assunto envolve Neymar e Babi.

O que começou como rumores agora ganha evidências claras: existe um atrito crescente entre os jogadores. Segundo jornais franceses, o ponto mais crítico do conflito foi um episódio envolvendo a cobrança de pênaltis. Em uma partida recente, uma discussão interna sobre quem teria direito a bater o segundo pênalti terminou evidenciando a tensão. Fontes afirmam que Babi ficou furioso ao perceber que não poderia assumir o papel de batedor principal, algo que seu contrato previa desde sua chegada ao PSG.

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O Jornal du Dimanche, veículo francês de grande repercussão, revelou que o jogador questionou diretamente Neymar sobre suas decisões dentro do campo. O francês considerou que estava perdendo o status de cobrador oficial da equipe, papel que o uruguaio Cavani havia exercido antes de Neymar assumir a função. “Não sou o Cavani, não vão fazer comigo o mesmo que fizeram com ele”, teria afirmado Babi a amigos e colegas próximos.

O impacto desse tipo de conflito vai além das redes sociais e dos jornais. Dentro do vestiário, o clima tem se tornado pesado, afetando a dinâmica entre os jogadores e, possivelmente, a performance do time nas partidas decisivas da temporada. O PSG, que historicamente tenta abafar polêmicas internas, agora vê sua estratégia sendo desafiada pelo desenrolar dos acontecimentos.

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Especialistas em futebol francês apontam que a situação tende a se intensificar à medida que a temporada avança, principalmente após o período da Copa do Mundo. Duros confrontos, partidas decisivas e decisões estratégicas podem amplificar os desentendimentos, colocando o clube em uma posição delicada tanto dentro quanto fora de campo.

Enquanto isso, fãs e analistas acompanham atentos, questionando se a diretoria conseguirá manter a coesão do elenco ou se os conflitos individuais prejudicarão o desempenho coletivo. A temporada do PSG, que começou com promessas de títulos e exibições dominantes, agora precisa lidar também com um desafio interno de gerenciamento de egos e expectativas pessoais.

A situação reforça uma lição importante no futebol moderno: talento individual é essencial, mas a química do time e a gestão de relacionamentos são tão decisivas quanto qualquer habilidade técnica. Resta saber se Neymar, Babi e o PSG conseguirão superar este momento conturbado e transformar tensão em motivação para as próximas partidas.