O Brasil parou em maio de 2025 com o anúncio inesperado: Virgínia Fonseca e Zé Felipe, um dos casais mais midiáticos do país, estavam se separando. A mensagem, publicada nas redes sociais, parecia tranquila: “Seguiremos amigos e cuidando dos nossos filhos com amor”, diziam. Mas o que parecia ser o fim de uma relação madura logo se revelou o início de uma disputa judicial explosiva, envolvendo empresas, fortunas e até o envolvimento direto de Leonardo, patriarca da família Costa e ícone da música sertaneja.

A separação, até então discreta, virou manchete quando Zé Felipe entrou com uma ação judicial pedindo a partilha de bens e a investigação detalhada do patrimônio de Virgínia. Entre os pedidos estavam o bloqueio de até R$ 200 milhões, auditorias em imóveis adquiridos e a análise de contratos milionários — incluindo o com o SBT.

A principal suspeita: ocultação de patrimônio. E no centro da discórdia estava a Wipink, marca de cosméticos criada por Virgínia durante o casamento. Para Zé, a empresa cresceu com o apoio dele e deve ter os lucros divididos. Para ela, a ideia, o trabalho e a execução foram totalmente independentes.

Virginia e Zé Felipe: Como será a divisão da fortuna após a separação? |  Jovem Pan

A briga, que já era grande, ganhou novas proporções com a entrada de Leonardo no campo de batalha. Silencioso até então, o cantor teria se envolvido diretamente após ser apresentado a relatórios financeiros que mostravam a dimensão do império construído por Virgínia e Zé juntos. Segundo fontes próximas, ele teria dito com todas as letras: “Não vou deixar meu filho sair perdendo nessa história.”

Com a pressão aumentando dos dois lados, cada novo documento que vazava para a imprensa incendiava as redes sociais. Os fãs se dividiam. Enquanto uns defendiam a empresária, outros apontavam que Zé Felipe tinha direito à metade de tudo. O caso deixou de ser apenas uma disputa judicial e virou uma guerra de narrativas. Até as postagens mais simples do ex-casal passaram a ser interpretadas como indiretas ou mensagens cifradas.

Por trás das câmeras, a tensão era constante. Familiares, amigos e sócios começaram a se posicionar — mesmo em silêncio. Curtidas, ausências em eventos e frases enigmáticas começaram a ser lidas como posicionamentos claros em uma guerra que ia além dos tribunais.

O maior temor? O impacto nos filhos pequenos. Enquanto os pais brigavam por patrimônio, as crianças viam aniversários divididos, almoços separados e um lar em fragmentos. Leonardo, sempre presente como avô, teria confidenciado a amigos que seu maior medo era ver os netos crescerem cercados por ressentimentos.

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Nos bastidores, os advogados mapeavam tudo: terrenos em Goiás, apartamentos em São Paulo, contratos internacionais, participações em startups e até empresas de fachada. A estimativa da fortuna em disputa? Centenas de milhões de reais. Mas mais do que dinheiro, estava em jogo a imagem pública, o futuro dos negócios e a reputação de duas marcas gigantescas.

Com o desgaste crescente, até os parceiros comerciais começaram a sinalizar preocupação. Alguns cogitaram suspender campanhas com receio de manchar suas imagens. Foi aí que veio a virada: pressões externas, ameaças de rompimento de contratos e o desgaste emocional forçaram uma reflexão mais profunda.

Após meses de guerra fria, de ataques indiretos e de reuniões a portas fechadas, começou a ganhar força a ideia de um possível acordo. A realidade se impôs: quanto mais a batalha se arrastasse, mais todos tinham a perder — inclusive os filhos.

Ainda não há uma conclusão definitiva, mas o que era uma separação amigável virou um dos maiores escândalos públicos do mundo dos famosos. E o Brasil assiste, capítulo por capítulo, essa novela real de poder, amor e fortuna. O que começou com um post singelo nas redes, hoje movimenta advogados, empresários, milhões de seguidores — e coloca uma família inteira no centro de um furacão.