O que começou como uma crise conjugal entre uma das duplas mais midiáticas do Brasil rapidamente se transformou em uma guerra pública por contratos milionários, poder de influência e controle da narrativa. Virgínia Fonseca e Zé Felipe, até pouco tempo vistos como casal dos sonhos, agora protagonizam uma disputa que escancara os bastidores de um império construído a duas mãos — mas que está ruindo em praça pública.

Na tarde quente de uma quinta-feira de setembro de 2025, uma notícia tomou conta das redes sociais e das redações de fofoca: Virgínia Fonseca rompeu diversos contratos publicitários — alguns de altíssimo valor — em meio à crise com Zé Felipe. A razão? Um impasse financeiro sobre acordos assinados por ela durante o casamento, e que, segundo fontes, Zé Felipe acredita ter direito de participação.

O rompimento dos contratos, que envolvem marcas de cosméticos e plataformas de apostas, foi visto como uma decisão estratégica — e arriscada. Para uns, um ato de coragem e transparência. Para outros, uma tentativa de apagar rastros antes de uma possível disputa judicial. O comunicado oficial, curto e direto, dizia que Virgínia rescindiria os contratos com cláusulas “não claras” ou que estivessem sob “disputa interna de credibilidade”.

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Por trás do comunicado frio, havia uma tempestade emocional. A separação, anunciada oficialmente em maio de 2025, já estava cercada de tensão. Fontes próximas ao casal revelam que as brigas se intensificaram ao redor de um tema: dinheiro. E não qualquer dinheiro, mas o controle e a partilha de lucros de uma marca construída com o rosto e a força de ambos.

Zé Felipe, acostumado com decisões em conjunto, reclamava de ser deixado de lado. Sentia-se um coadjuvante no próprio casamento. Virgínia, por sua vez, argumentava que sempre foi independente e que não precisava da autorização de ninguém para fechar parcerias.

O auge do conflito teria acontecido numa noite de segunda-feira, quando uma discussão intensa — com gritos e portas batendo — terminou em silêncio absoluto. No dia seguinte, Virgínia reuniu sua equipe jurídica e comunicou a decisão: encerrar os contratos considerados “contaminados” pela disputa.

Essa medida, porém, foi vista com desconfiança pela equipe de Zé Felipe, que considerou o movimento como uma tentativa de blindagem legal. Advogados começaram a investigar possíveis ocultações de patrimônio. O que antes era apenas um desentendimento conjugal virou uma operação jurídica complexa.

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A situação se agravou com a entrada de Leonardo, pai de Zé Felipe. O sertanejo, conhecido por sua discrição, foi puxado para o centro da crise. Tentou intermediar uma trégua, inclusive propondo uma reunião em sua fazenda, mas sem sucesso. Virgínia saiu ainda mais decidida a romper laços comerciais e pessoais com a família. Zé, mais determinado a investigar cada centavo.

Nas redes sociais, o casal mantinha um silêncio estratégico. Nenhuma indireta clara, apenas postagens genéricas. Mas para os seguidores, cada legenda, música ou ausência de curtida virava combustível para novas teorias. A disputa real migrava para o tribunal invisível das redes sociais, onde não há defesa, nem trégua.

Enquanto influenciadores comentavam, marcas repensavam contratos. Algumas se afastaram com medo de exposição negativa. Outras, apostaram em Virgínia como símbolo de resiliência feminina. No meio disso tudo, o que mais preocupava era o impacto nas filhas do casal. Ainda sob o mesmo teto, mas vivendo em alas separadas da mansão, o clima doméstico era descrito como “tenso e insustentável”.

A guerra, que começou com cifras e contratos, agora envolvia orgulho, reputação e narrativa pública. E, nesse cenário, o julgamento que realmente importava não era o do tribunal — era o das redes. Cada curtida, cada comentário, cada história postada tinha peso. O casal não estava apenas em separação. Estava em batalha.