A ausência de Neymar na última convocação da Seleção Brasileira acendeu um debate acalorado: foi uma decisão técnica ou um recado claro do técnico Carlo Ancelotti? Entre opiniões divididas, uma verdade começa a emergir — a Seleção precisa mais de estrutura e foco do que de um nome estampado na camisa 10.
Há anos, Neymar é considerado o maior talento individual do futebol brasileiro, mas também carrega um “pacote” que vai além das quatro linhas. Sua não convocação para os jogos recentes não se resume a uma questão física ou técnica. Ela tem um peso psicológico, simbólico e, talvez, até pedagógico. Levar um jogador fora de forma apenas por sua história na Seleção poderia passar a mensagem errada — de que merecimento ficou em segundo plano.
Sim, Neymar tem números relevantes. Mesmo sem estar presente em todos os jogos das Eliminatórias, ele ainda aparece entre os melhores da Seleção em estatísticas. No entanto, a questão vai além de gols e assistências. É sobre impacto coletivo, ambiente interno e responsabilidade.
A cada Copa do Mundo, cresce uma narrativa emocional: “Com Neymar, temos chance de ser campeões”. Mas, na prática, o Brasil disputou três Copas com ele e não venceu nenhuma. Isso não significa que Neymar seja o culpado pelas eliminações, mas é ilusório acreditar que sua presença, por si só, seja suficiente para trazer o título.
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A verdade que muitos evitam dizer em voz alta é que o Neymar atual não está em condições físicas e mentais para liderar a Seleção. E o problema não é só dentro de campo. Nos bastidores, o “pacote Neymar” envolve privilégios, protecionismo e interferências externas que, em competições de alto nível, podem ser fatais.
Na Copa de 2018, por exemplo, houve um acordo entre CBF e jogadores para manter certa distância dos familiares, com o objetivo de preservar o foco. No entanto, a família de Neymar ficou hospedada no mesmo hotel da Seleção, quebrando o pacto. Com proteção da comissão técnica, o jogador foi tratado de maneira diferenciada, gerando incômodo entre os companheiros. Jantares, reclamações públicas, filmagens de treinos secretos… tudo isso minou o ambiente interno da equipe.
Cenas semelhantes se repetiram em 2022. E, quando se trata de uma competição onde os detalhes fazem toda a diferença, esse tipo de ruído pesa. A Copa do Mundo exige entrega total, foco absoluto e comprometimento coletivo. Um grupo unido e disciplinado pode superar limitações técnicas. Mas quando tudo gira em torno de uma única figura — e essa figura não está no seu auge — o desequilíbrio é inevitável.
Outro ponto crucial é a liderança. Nas conquistas mundiais, o Brasil sempre teve capitães firmes, vozes de comando que sabiam impor limites. De Dunga a Cafu, de Roque Júnior a Roberto Carlos, sempre houve quem bancasse o vestiário. Hoje, parece faltar alguém com essa autoridade para “enquadrar” o ambiente — não com autoritarismo, mas com clareza e respeito.

E é aí que entra Ancelotti. Ao não convocar Neymar, ele pode estar deixando um recado claro: ninguém está acima da Seleção. O treinador parece determinado a quebrar o ciclo do “oba-oba” que tomou conta das últimas campanhas. Não se trata de cortar o craque para sempre, mas de dizer que, para estar na Copa de 2026, será preciso mais do que talento. Será preciso compromisso, foco, disciplina — e aceitar as mesmas regras que valem para os outros.
Claro, se Neymar estiver em plena forma, ele deve voltar. Um Neymar bem preparado ainda é diferencial. Mas esse Neymar, o de hoje, não está pronto. E levá-lo só pelo nome pode custar caro demais.
Não é sobre torcer contra o jogador. É sobre querer uma Seleção madura, com ambiente saudável, coesa e preparada para enfrentar adversários que também sonham alto. O Brasil não precisa de ídolos intocáveis. Precisa de um time.
Se Neymar quiser estar na Copa, ainda dá tempo de mudar. Mas ele precisará entender que, agora, a camisa 10 é conquistada — não imposta.
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